Resumo
Introdução:
A criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) configurou avanços na política de atenção à saúde, entretanto, é necessário reconhecer desafios das condições estruturais e logística para atuação do fisioterapeuta na Atenção Básica (AB).
Objetivo:
Descrever o contexto da atuação do Fisioterapeuta no Núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Métodos:
Foi realizada uma pesquisa quantitativa do tipo transversal com um censo dos Fisioterapeutas que trabalham no NASF, na cidade de Salvador, Bahia. O instrumento utilizado foi um questionário construído pelas pesquisadoras, e teve como base, leituras prévias relacionadas ao tema do trabalho.
Resultados:
Verificou-se a presença do profissional fisioterapeuta em todas as equipes do NASF, com predomínio do NASF tipo I e vínculos efetivos recentes de trabalho. Foram apresentadas dificuldades que perpassam desde a corresposabilização entre os trabalhadores, gestores e usuários dos serviços, às questões operacionais como falta de recursos, transporte e desarticulação da rede de saúde no qual lideraram a maior parte sobre as limitações do trabalho no NASF. Em relação às demandas de trabalho do Fisioterapeuta no NASF, apresentou maior representatividade para as situações com pacientes neurológicos e atividades relativas a gerontologia.
Conclusão:
Apesar dos desafios, a perspectiva de ampliação dos serviços de Atenção Básica para o fisioterapeuta é promissora, dentro da proposta de atenção integral para a prevenção e cuidado dos usuários da atenção básica, e que reflete, um passo frente a descentralização da fisioterapia nos níveis de atenção à saúde.
Palavras-chave:
Fisioterapeuta; Saúde da Família; Atenção Básica