Resumo
Introdução: Os efeitos do taping patelar de McConnell (TPM) para o controle postural de mulheres com síndrome da dor patelofemoral (SDPF) são controversos.
Objetivo: Avaliar os efeitos do TPM no controle postural estático unipodal e agachamento unipodal em mulheres com SDPF.
Método: O estudo é um ensaio clínico randomizado-cego, que avaliou 40 mulheres com SDPF, e idade entre 18 e 35 anos. A amostra foi randomizada em dois grupos: grupo taping patelar de McConnell (GTPM) e grupo placebo (GP). Avaliou-se o controle postural em apoio estático e agachamento unipodal, no membro inferior com SDPF. O deslocamento do centro de pressão (CoP) foi registrado por plataforma de força, e analisado com os testes ANOVA two way e tamanho do efeito (Cohen’s d).
Resultados: O controle postural estático não apontou diferenças significativas entre os grupos, tempos ou interação (P> 0,05); com pequeno tamanho de efeito. O controle postural em agachamento unipodal apresentou menor oscilação do centro de pressão para os dois grupos, com diferenças significativas em relação ao tempo de intervenção. No entanto, somente o GTPM demonstrou grande tamanho de efeito na frequência de oscilação e médio tamanho de efeito na velocidade de oscilação, durante o agachamento unipodal.
Conclusão: O TPM e o placebo melhoraram o controle postural durante o agachamento unipodal. Deve-se observar que as mudanças e os tamanhos de efeito determinados para o GTPM foram significativamente maiores em relação ao GP, enfatizando sua importância clínica no tratamento de indivíduos com SDPF, durante atividades dinâmicas.
Palavras-chave: Síndrome da Dor Patelofemoral; Equilíbrio Postural; Joelho; Fisioterapia