Resumo
Introdução:
O envelhecimento frequentemente está associado à redução da capacidade funcional (CF) e força muscular respiratória (FMR).
Objetivo:
Verificar os efeitos em curto prazo de exercícios respiratórios realizados em ambiente aquático e no solo sobre a FMR, função pulmonar, CF e força de preensão palmar (FPP) em idosas saudáveis.
Métodos:
Foi realizado um ensaio clínico, cego, randomizado controlado. A amostra contou com 32 idosas, randomizadas em dois grupos: Grupo Solo (GS), e Grupo Hidroterapia (GH). O programa de exercício foi realizado em duas sessões semanais de 40 minutos cada, durante quatro semanas. Foram realizadas avaliações (antropometria, manovacuometria e espirometria); CF pelo Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), e teste de FPP. Todas as avaliações foram realizadas antes e após quatro semanas de intervenção.
Resultados:
A avaliação da FMR demonstrou que houve uma melhora nos valores da Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) de 63,8 ± 19 para 74 ± 20 (p = 0,007) do GH. O GS apresentou aumento no fluxo expiratório forçado entre 25-75% da capacidade vital forçada (FEF 25-75%) de 82 ± 29 para 101 ± 26 (p = 0,04). Não foi observado melhora estatisticamente significativa na FPP e na distância caminhada no TC6 em ambos os grupos. O GH apresentou menores valores de Frequência Cardíaca inicial e de Pressão Arterial Diastólica tanto pré (p = 0,006) como pós TC6 (p=0,041).
Conclusão:
Pode-se sugerir que, em curto prazo, o protocolo de exercícios respiratórios em ambiente aquático tem efeitos positivos sobre a PEmáx e parâmetros cardiovasculares de idosas.
Palavras-chave:
Idosos; Exercício Físico; Hidroterapia; Músculos Respiratórios