Resumo
Introdução:
É crucial integrar abordagens avaliativas realistas para habilidades fisioterapêuticas cardiovasculares no âmbito profissional. O Objective Structured Clinical Examination (OSCE) é notoriamente confiável e válido, entretanto, compreender a percepção do aluno após essa experiência é importante para a readequação dessa avaliação.
Objetivo:
Avaliar os pontos fortes e as limitações da aplicação do OSCE em discentes do curso de graduação em fisioterapia durante estágio supervisionado de fisioterapia cardiovascular.
Métodos:
Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, observacional e transversal. Os discentes foram submetidos ao OSCE e, após a finalização, aplicou-se um questionário para avaliação da percepção contendo sete itens: A) organização geral do exame; B) casos clínicos e instruções para o exame; C) adequação das tarefas exigidas; D) qualidade das explicações pós-exame; E) complexidade do conteúdo envolvido, em que o discente poderia atribuir uma nota de 1 a 5 (1 = insuficiente; 2 = regular; 3 = bom; 4 = ótimo; 5 = excelente); F) dificuldade com o gerenciamento do tempo; e G) estresse emocional. Os itens F e G tinham as notas: 1 = muito baixo; 2 = baixo; 3 = médio; 4 = alto; e 5 = muito alto.
Resultados:
Cinquenta e um alunos responderam ao questionário. Para o itens A, B, C, D e E, a resposta mais prevalente foi excelente (72,5%, 43,1%, 52,9%, 88,2% e 54,9% respectivamente). Em relação ao item F, 54,9% dos alunos relataram dificuldade média a muito alta em gerenciar o tempo. Em relação ao item G, 94,2% relataram nível muito alto de estresse emocional.
Conclusão:
A aplicação do OSCE propiciou vivências de casos clínicos com complexidade adequada de forma organizada e com avaliação final enriquecedora.
Palavras-chaves:
Checklist; Habilidades clínicas; Exame Clínico Objetivo Estruturado; OSCE