Resumo
Introdução:
O envelhecimento populacional é um fenômeno global que levanta questões sobre a qualidade de vida e o bem-estar psicológico dos idosos. Neste contexto, grupos de convivência surgem como uma importante estratégia para promover a autoestima e melhorar a qualidade de vida entre a população idosa.
Objetivo:
Analisar a qualidade de vida e autoestima de idosos de um grupo social.
Métodos:
Este estudo transversal envolveu 148 idosos. Foram utilizadas as escalas WHOQOLBREF, WHOQOL-OLD e Rosenberg Self-Esteem Scale. A análise de dados foi realizada utilizando o teste de Kolmogorov-Smirnov, procedimentos de bootstrap, teste t de amostras independentes. ANOVA de um fator e teste post-hoc de Tukey (p < 0,05).
Resultados:
As mulheres apresentaram pontuações médias mais altas nos domínios psicológico (p = 0,030) e ambiental (p = 0,037), faceta de participação social (p = 0,047) e autoestima (p = 0,011). Indivíduos mais velhos com idade entre 60 e 69 anos tiveram pontuações mais altas nos domínios físico (p = 0,027), psicológico (p = 0,007), ambiental (p = 0,022) e de autoavaliação (p = 0,001), e nas facetas de funcionamento sensorial (p = 0,009), atividades passadas, presentes e futuras (p = 0,021), participação social (p = 0,009) e intimidade (p = 0,004), assim como na autoestima (p = 0,015). Os idosos aposentados apresentaram pontuações mais baixas na faceta de funcionamento sensorial (p = 0,012).
Conclusão:
Os idosos apresentaram médias satisfatórias nos domínios e facetas de qualidade de vida e um nível adequado de autoestima. Existem diferenças significativas quanto ao sexo, faixa etária, renda mensal e status de aposentadoria.
Palavras-chave:
Envelhecimento; Autoestima; Participação social