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Relação entre o estresse percebido, ansiedade, depressão e a dor craniocervical em profissionais de enfermagem sob estresse no trabalho

Resumo

Introdução:

O aparecimento e evolução de algumas condições clínicas de dor podem ser influenciados pelo estresse e outros fatores psicossociais. A musculatura da face, cabeça e cervical podem aumentar sua atividade e tensão na presença do estresse, podendo provocar dor craniocervicomandibular nos indivíduos a ele expostos.

Objetivo:

Avaliar a relação entre estresse percebido, ansiedade, depressão e a dor craniocervicomandibular em profissionais da enfermagem sob estresse no trabalho.

Materiais e Métodos:

43 mulheres sob estresse no trabalho, de acordo com a Escala de Estresse no Trabalho (JSS), foram avaliadas pelas Escalas de Estresse Percebido (PSS), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), limiar de dor à pressão, por algometria, e a sensibilidade muscular por palpação manual dos músculos mastigatórios e cervicais.

Resultados:

Nível moderado baixo de estresse percebido foi encontrado em 62,79% da amostra, ansiedade em 11,63% e depressão em 9,30%. As escalas psicossociais se correlacionaram entre si. Não houve correlação entre limiar de dor à pressão e estresse percebido, ansiedade e depressão. O nível de dor à palpação manual se correlacionou com os escores de estresse percebido.

Conclusão:

Os fatores psicossociais avaliados não influenciaram o limiar de dor à pressão. Entretanto, a intensidade da dor à palpação manual foi mais alta à medida que aumentou a percepção do estresse.

Palavras-chave:
Ansiedade; Depressão; Estresse psicológico; Medição da dor.

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