Resumo
Introdução:
Os profissionais da educação são um dos grupos ocupacionais mais importantes e representam uma das principais partes da economia da sociedade moderna. As demandas vocais mais citadas pelos professores são falar em pé, falar muito e em ambiente fechado, correspondendo às situações mais frequentes encontradas no ensino. Além disso, a permanência prolongada na posição ortostática pode repercutir em outros sistemas e gerar desvios posturais, dor e redução da funcionalidade.
Objetivo:
Verificar alterações no limiar de dor à pressão no índice de incapacidade e na postura craniocervical de professoras com queixas vocais e osteomusculares e com laringe normal, após liberação miofascial - pompage.
Métodos:
Ensaio clínico controlado e randomizado. Foram realizados anamnese, videolaringoscopia, triagem auditiva, avaliação postural clínica e fotogramétrica por meio do protocolo SAPo®, preenchimento do protocolo de autoavaliação de dor cervical Neck Disability Index e limiar de dor nos músculos cervicais por meio do Pain Pressure Threshold. A terapia miofascial com pompage teve um total de 24 sessões de 40 minutos cada, três vezes por semana, em 28 professoras do grupo estudo (GE) e 28 do grupo controle (GC). Em seguida, os grupos foram reavaliados.
Resultados:
O GE apresentou melhora significativa no limiar de dor de todos os músculos avaliados, na postura da maioria dos segmentos corporais avaliados e na incapacidade cervical. No GC houve melhora significativa no ângulo A2.
Conclusão:
Após terapia de liberação miofascial com pompage, os sujeitos apresentaram redução da dor cervical e da incapacidade funcional, aumento no limiar de dor e melhora da postura.
Palavras-chave:
Laringe; Manipulações musculoesqueléticas; Postura; Professores
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