Resumo
Introdução:
A voz é muito influenciada pela respiração e pela musculatura abdominal.
Objetivo:
Verificar os efeitos imediatos da estimulação cervical e liberação diafragmática na função respiratória e fonatória de mulheres adultas sem queixas vocais.
Método:
Realizaram-se manobras de relaxamento e trabalho excêntrico do diafragma junto a uma manobra articulatória da terceira vertebra cervical. Fizerem parte da intervenção 24 mulheres sem queixas vocais, com idades entre 18 e 35 anos. Todas as voluntárias foram submetidas a uma avaliação de força da musculatura respiratória, do tempo máximo de fonação da vogal /a/, do nível de pressão sonora e análise vocal acústica, pré e pós-intervenção fisioterapêutica. Foram realizados os testes t-student para amostras independentes e correlação de Spearman com nível de significância de 5%.
Resultados:
Verificou-se aumento significativo no tempo máximo de fonação da vogal de /a/ e do nível de pressão sonora modal. Na análise acústica, houve redução dos valores do desvio-padrão da frequência fundamental; do quociente de perturbação do pitch suavizado; da variação da frequência fundamental e da variação da amplitude.
Conclusão:
As manobras fisioterapêuticas de estimulação cervical e liberação diafragmática melhoraram a qualidade vocal em relação ao tempo de sustentação da emissão, à pressão sonora, à estabilidade e ao ruído do sinal glótico.
Palavras-chave:
Acústica; Diafragma; Fisioterapia; Respiração; Voz