Resumo
Introdução:
A prática instrumental por tempo prolongado, o alto grau de desempenho, a rigorosa técnica e o formato específico de cada instrumento musical podem levar os músicos a ultrapassarem seus limites fisiológicos, conferindo uma alta prevalência de lesões musculoesqueléticas.
Objetivo:
Investigar a prevalência de transtornos da articulação temporomandibular e de cervicalgia em músicos.
Métodos:
Entre agosto e setembro 2015 foram examinadas cinco bases de dados: LILACS, SciELO, MedLine/PubMed, Scopus e Web of Science. Os artigos foram lidos e avaliados pelos critérios do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE), artigos que obtiveram um percentual acima de 50% foram considerados na análise do presente trabalho.
Resultados:
Atenderam aos critérios de inclusão nesse estudo 15 artigos. Dentre todos os músicos a prevalência de dor na ATM variou de 10 - 81% e a prevalência de cervicalgia variou de 29 - 80%.
Conclusão:
No presente estudo pôde-se verificar que os músicos apresentam tanto DTM quanto cervicalgias, observando uma alta prevalência em especial os violinistas, os violistas e os instrumentistas de sopro. Entre os fatores de risco identificados na literatura para o surgimento de sintomas dolorosos em músicos destacam-se os fatores biomecânicos envolvidos na manutenção de posturas antifisiológicas.
Palavras-chave:
Transtornos da Articulação Temporomandibular; Epidemiologia; Cervicalgia; Música