Resumo
Introdução:
Atividade física (AF) constitui-se numa estratégia eficaz para garantir bons níveis de saúde para os idosos, bem como para reduzir os efeitos deletérios do processo de envelhecimento.
Objetivo:
Comparar o nível de AF de idosos entre 70 e 79 anos e idosos longevos.
Método:
Pesquisa quantitativa, observacional, descritiva e transversal com 343 idosos de 70 anos ou mais, de um município de médio porte do extremo oeste de Santa Catarina (SC). Utilizaram-se como instrumentos de coleta de dados o MEEM, o Questionário de Morais e o IPAQ versão curta. A análise de dados foi realizada por meio do teste U de Mann-Whitney, X² e correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de p < 0,05.
Resultados:
A média de atividade física de idosos entre 70 e 79 anos foi de 168,55 (± 146,81) minutos semanais; nos idosos longevos, foi de 93,91 (± 122,66). Em relação à classificação do IPAQ, constatou-se que há um percentual maior de sedentários na população longeva (79,5%); na classificação ativo/muito ativo, evidenciou-se maior frequência na população com idade entre 70 e 79 anos (67,8%). Houve correlação estatisticamente significativa entre o volume de atividade física e o número de doenças crônicas autorrelatadas e o número de medicamentos.
Conclusão:
Idosos entre 70 e 79 anos são mais ativos do que os longevos; as mulheres idosas são fisicamente mais ativas do que os homens; o volume de atividade física diminui com o aumento do número de doenças crônicas, bem como de medicamentos.
Palavras-chave:
Exercício; Idoso; Envelhecimento