Resumo
Introdução:
O estresse é um dos mais significativos problemas de saúde na sociedade moderna, podendo ser caracterizado como qualquer mudança na homeostase do indivíduo que requer uma resposta adaptativa. O desequilíbrio na produção dos mediadores primários do estresse pode ser responsável pelo surgimento e desenvolvimento de várias doenças. Dessa forma, o estresse crônico tem sido reconhecido como fator de risco para a depressão e doenças cardiometabólicas. Frente aos mecanismos fisiopatológicos associados ao estresse crônico e às alterações cardiometabólicas correlatas, torna-se necessário encontrar medidas adequadas para preveni-las, controlá-las e/ou evitá-las. Sabe-se que o exercício físico é um recurso não-farmacológico amplamente utilizado para essa finalidade e os efeitos benéficos desencadeados incluem melhora do estado emocional e controle lipídico e glicêmico.
Objetivo:
O objetivo desta revisão foi discutir a relação entre os mecanismos fisiopatológicos do estresse, depressão, alterações cardiometabólicas e a importância da utilização do exercício físico na prevenção e tratamento destas disfunções desencadeadas.
Materiais e Métodos:
Para esta revisão foram consultadas as bases de dados MEDLINE e SCIELO e inclusos no campo de pesquisa os termos estresse crônico, alterações de humor, depressão, alterações cardíacas e metabólicas e o exercício físico. Como limite de busca, foi definida a pesquisa de artigos publicados entre os anos de 2000 e 2012.
Resultados:
A maior parte dos estudos mostrou que o exercício é capaz de atenuar e/ou reverter os efeitos deletérios do estresse crônico.
Conclusão:
A prática regular do exercício físico tem grande utilidade para a manutenção da saúde, sobretudo com relação à melhora do humor e do estresse mental.
Palavras-chave:
Estresse fisiológico; Exercício; Sistema cardiovascular; Doenças metabólicas.