Introdução
Esta pesquisa é baseada nos resultados das cirurgias de tenorrafia, as quais têm evoluído em virtude da associação de suturas fortes e não volumosas e protocolos fisioterápicos, os quais preconizam mobilização ativa precoce no período pós-operatório.
Objetivo
Avaliar o processo de cicatrização in vivo em diferentes tipos de tenorrafias.
Método
Trinta e seis coelhos foram submetidos a mobilidade ativa precoce após tenorrafia. A amostra foi constituída por 3 grupos de 12, de acordo com os 3 tipos de sutura utilizados (Brasil, Indiana e Tsai).
Resultados
No 15º e 30º dia após a cirurgia, as análises termográficas e histológicas revelaram resultados similares evidenciando que todos os grupos apresentaram comportamentos semelhantes no mesmo tempo do reparo cirúrgico, diferenciando-se apenas entre os períodos. No trigésimo dia os estudos evidenciaram que as fibras de colágeno mostravam um exuberante afilamento, sendo assim, capazes de oferecer maior resistência tensil ao tendão.
Conclusão
Isto sugere que o movimento ativo precoce pode ser gradativamente aumentado em torno do trigésimo dia, o que é de grande relevância clínica.
Termografia por infra-vermelho; Tenorrafia; Mobilização ativa precoce; Histologia