Efetividade do treinamento físico sobre o desempenho físico em pacientes com dermatomiosite e polimiosite: revisão sistemática e metanálise

Teixeira, Vanessa Pereira; Costa, Thamires Silveira; Moreira, Vanessa Cristina dos Santos; Campos, Helton Oliveira

doi:10.1590/1809-2950/21001328032021

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Sumário

PESQUISA ORIGINAL • Fisioter. Pesqui. 28 (3) • Jul-Sep 2021 • https://doi.org/10.1590/1809-2950/21001328032021 copiar

Efetividade do treinamento físico sobre o desempenho físico em pacientes com dermatomiosite e polimiosite: revisão sistemática e metanálise

Eficacia del entrenamiento físico sobre el rendimiento físico en pacientes con dermatomiositis y polimiositis: una revisión sistemática y metaanálisis

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMO

Este estudo teve por objetivo avaliar o impacto do treinamento físico sobre o desempenho físico em pacientes com dermatomiosite e polimiosite. Para tanto, uma revisão sistemática e metanálise foi conduzida de acordo com as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A pesquisa bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed/MEDLINE e Web of Science, utilizando combinações das seguintes palavras-chave em inglês: dermatomyositis OR polymyositis OR myositis AND exercise OR physical exercise OR physical therapy OR aerobic exercise OR endurance exercise OR resistance exercise. Foram incluídos estudos que atenderam aos seguintes critérios: (1) os participantes apresentavam diagnóstico de dermatomiosite ou polimiosite; (2) os pacientes foram submetidos a um protocolo de treinamento físico; (3) o desempenho físico foi mensurado antes e após o protocolo de treinamento físico. Um total de 14 artigos foram selecionados para inclusão na revisão sistemática e 10 artigos foram selecionados para inclusão na metanálise. Os resultados demonstram que o treinamento físico é eficaz em aumentar o desempenho físico global nos pacientes com dermatomiosite e polimiosite (tamanho do efeito: 0,72; IC 95% 0,55; 0,89). Além disso, foi demonstrado também que tanto as variáveis de desempenho aeróbio (tamanho do efeito: 0,88; IC 95% 0,54; 1,21), quanto as variáveis de desempenho resistido (tamanho do efeito: 0,64; IC 95% 0,43; 0,85) são beneficiadas com o treinamento físico nesses pacientes. Conclui-se que o treinamento físico apresentou um efeito benéfico significativo sobre o desempenho físico global, aeróbio e resistido em pacientes com dermatomiosite e polimiosite.

Descritores:
Dermatomiosite; Exercício; Reabilitação

Referência	n	Idade	Treinamento físico				Teste	Variáveis	Resultados
Referência	n	Idade	Tipo de exercício	Duração (semanas)	Frequência semanal (×/semana)	Tempo da sessão (min)	Teste	Variáveis	Resultados
Alemo-Munters et al., 2013¹⁹19. Alemo-Munters L, Dastmalchi M, Katz A, Esbjornsson M, Loell I, Hanna B, et al. Improved exercise performance and increased aerobic capacity after endurance training of patients with stable polymyositis and dermatomyositis. Arthritis Res Ther. 2013;15(4):R83. doi: 10.1186/ar4263. https://doi.org/10.1186/ar4263...	9	60 (48-72)	5’ aquecimento (ciclismo 50% VO_2max)	12	3	60	Teste de ciclismo progressivo até a fadiga	Tempo de exercício (min)	Pré: 15.4+5.1
			30’ ciclismo (70% VO_2max)				Teste de ciclismo progressivo até a fadiga	Tempo de exercício (min)	Pós: 33.7+13.3*
			20’ exercício resistido (30-40% 1 RM)				Ciclismo submáximo até fadiga - 65% do VO_2max	VO_2max (l.min^-1)	Pré: 1.63±0.30
			Relaxamento e alongamento				Ciclismo submáximo até fadiga - 65% do VO_2max	VO_2max (l.min^-1)	Pós: 1.91±0.30*
Alemo-Munters et al., 2013²⁰20. Alemo-Munters L, Dastmalchi M, Andgren V, Emilson C, Bergegard J, Regardt M, et al. Improvement in health and possible reduction in disease activity using endurance exercise in patients with established polymyositis and dermatomyositis: a multicenter randomized controlled trial with a 1-year open extension followup. Arthritis Care Res (Hoboken). 2013;65(12):1959-68. doi: 10.1002/acr.22068. https://doi.org/10.1002/acr.22068...	11	62	30’ ciclismo (70% VO_2max)	12	3	60	Teste de ciclismo progressivo até a fadiga	VO_2max (l.min^-1)	Pré: 1,41±0,47
			20’ exercício resistido (30-40% 1 RM)				Teste de ciclismo progressivo até a fadiga	VO_2max (l.min^-1)	Pós:1,59±0,55
							5 repetições máximas	Extensores de joelho - carga (kg)	Pré: 9,5±7,6
							5 repetições máximas	Extensores de joelho - carga (kg)	Pós: 13,2±8,7
Alemo-Munters et al., 2016²¹21. Alemo-Munters LA, Loell I, Ossipova E, Raouf J, Dastmalchi M, Lindroos E, et al. Endurance exercise improves molecular pathways of aerobic metabolism in patients with myositis. Arthritis Rheumatol. 2016;68(7):1738-50. doi: 10.1002/art.39624. https://doi.org/10.1002/art.39624...	7		30’ ciclismo (70% VO_2max)	12	3	60	Teste de ciclismo progressivo até a fadiga	VO_2max (l.min^-1)	Pré: 1,54±0,43
			20’ exercício resistido (30-40% 1 RM)				Teste de ciclismo progressivo até a fadiga	VO_2max (l.min^-1)	Pós: 1,69±0,46
							Ciclismo submáximo até fadiga - 65% do VO_2max	Tempo de exercício (min)	Pré: 14,6±7,3
							Ciclismo submáximo até fadiga - 65% do VO_2max	Tempo de exercício (min)	Pós: 32,6±15,4
Alexanderson, Stenstrom, Lundberg, 1999²²22. Alexanderson H, Stenstrom CH, Lundberg I. Safety of a home exercise programme in patients with polymyositis and dermatomyositis: a pilot study. Rheumatology (Oxford). 1999;38(7):608-11. doi: 10.1093/rheumatology/38.7.608. https://doi.org/10.1093/rheumatology/38....	10	53	Aquecimento	12	5	30	7 minutos de caminhada submáxima	Distância (m)	Pré: 312
			15’ Exercício resistido						Pós: 404*
			15’ caminhada						Pós: 404*
Alexanderson et al., 2007²³23. Alexanderson H, Dastmalchi M, Esbjornsson-Liljedahl M, Opava CH, Lundberg IE. Benefits of intensive resistance training in patients with chronic polymyositis or dermatomyositis. Arthritis Rheum. 2007;57(5):768-77. doi: 10.1002/art.22780. https://doi.org/10.1002/art.22780...	8	53	10’ aquecimento - ciclismo (50% da FC_max)	7	3	45	10-15 repetições máximas	Deltoide direito - Carga (kg)	Pré: 4.7±3.1
			45’ exercício resistido (10 RM)					Deltoide direito - Carga (kg)	Pós: 6.9±4.0*
			5’ alongamento					Quadríceps direito - carga (kg)	Pré:13,1±2,9
								Quadríceps direito - carga (kg)	Pós: 18,9±5,7*
								Latíssimo do dorso - carga (kg)	Pré:53,1±16,0
								Latíssimo do dorso - carga (kg)	Pós: 57,5±30,6
								Gastrocnêmio - carga (kg)	Pré: 103,8±19,8
								Gastrocnêmio - carga (kg)	Pós:138,7±26,7*
								Abdominais - carga (kg)	Pré: 0,6±1,7
								Abdominais - carga (kg)	Pós: 1,2±1,6*
Habers et al., 2016²⁴24. Habers GE, Bos GJ, van Royen-Kerkhof A, Lelieveld OT, Armbrust W, Takken T, et al. Muscles in motion: a randomized controlled trial on the feasibility, safety and efficacy of an exercise training programme in children and adolescents with juvenile dermatomyositis. Rheumatology (Oxford). 2016;55(7):1251-62. doi: 10.1093/rheumatology/kew026. https://doi.org/10.1093/rheumatology/kew...	14	12.6 (8.7-17.6)	Exercício intervalado - esteira (65-90% FC_pico)	12	3	40-60	Teste de esteira progressivo até a fadiga	VO_2max (ml.kg^-1.min^-1)	Pré: 38.6
			Exercício resistido				Teste de esteira progressivo até a fadiga	VO_2max (ml.kg^-1.min^-1)	Pós: 38.6
							Teste de esteira progressivo até a fadiga	Tempo de exercício (min)	Pré: 11.9
							Teste de esteira progressivo até a fadiga	Tempo de exercício (min)	Pós: 11.8
							Teste de caminha de 6’	Distância (m)	Pré: 559
							Teste de caminha de 6’	Distância (m)	Pós: 561
							Dinamometria	Força isométrica - extensores de joelho D (N)	Pré: 255
							Dinamometria	Força isométrica - extensores de joelho D (N)	Pós: 286
							Dinamometria	Força isométrica - extensores de quadril D (N)	Pré: 225
							Dinamometria	Força isométrica - extensores de quadril D (N)	Pós: 221
Mattar et al., 2014²⁵25. Mattar MA, Gualano B, Perandini LA, Shinjo SK, Lima FR, Sa-Pinto AL, et al. Safety and possible effects of low-intensity resistance training associated with partial blood flow restriction in polymyositis and dermatomyositis. Arthritis Res Ther. 2014;16(5):473. doi: 10.1186/s13075-014-0473-5. https://doi.org/10.1186/s13075-014-0473-...	13	45.6±8.8	Exercício resistido de baixa intensidade combinado com restrição de fluxo sanguíneo parcial (30% 1 RM)	12	2	25-30	1 RM	Leg press - carga	19,6% aumento*
							1 RM	Extensores de joelho - Carga	25,2% aumento*
							Teste de sentar e levantar	Repetições	15% aumento*
							Timed get up and go	Tempo (seg)	4,5% redução*
Nader et al., 2010²⁶26. Nader GA, Dastmalchi M, Alexanderson H, Grundtman C, Gernapudi R, Esbjornsson M, et al. A longitudinal, integrated, clinical, histological and mRNA profiling study of resistance exercise in myositis. Mol Med. 2010;16(11-12):455-64. doi: 10.2119/molmed.2010.00016. https://doi.org/10.2119/molmed.2010.0001...	8	51 (44-61)	Exercício resistido (10 RM)	7	3	Não reportado	Teste progressivo até a fadiga	VO_2max (ml.min^-1.kg^-1)	Pré: 26±3
	8	51 (44-61)	Exercício resistido (10 RM)	7	3	Não reportado	Teste progressivo até a fadiga	VO_2max (ml.min^-1.kg^-1)	Pós: 31±3*
Oliveira et al., 2019²⁷27. Oliveira DS, Borges IBP, Souza JM, Gualano B, Pereira RMR, Shinjo SK. Exercise training attenuates insulin resistance and improves beta-cell function in patients with systemic autoimmune myopathies: a pilot study. Clin Rheumatol. 2019;38(12):3435-42. doi: 10.1007/s10067-019-04738-4. https://doi.org/10.1007/s10067-019-04738...	9	46.7±7.8	Exercício resistido	12	2	Não reportado	Teste progressivo em esteira até a fadiga	VO_2max (ml.min^-1.kg^-1)	Pré: 18,5±4,1
			5’ aquecimento				Teste progressivo em esteira até a fadiga	VO_2max (ml.min^-1.kg^-1)	Pós: 20,9±5,2
			30-50’ caminhada/corrida				Teste progressivo em esteira até a fadiga	Tempo até fadiga (min)	Pré: 10,6±2,1
			5’ relaxamento				Teste progressivo em esteira até a fadiga	Tempo até fadiga (min)	Pós: 13,2±1,8*
							Timed get up and go	Tempo (seg)	Pré: 7,3±1,1
							Timed get up and go	Tempo (seg)	Pós: 6,7±1,1*
							Teste de sentar e levantar de 30 segundos	Repetições	Pré: 13,9±2,8
							Teste de sentar e levantar de 30 segundos	Repetições	Pós: 16,0±3,7*
							1 RM	Leg-press - Carga (kg)	Pré: 71,7±14,8
							1 RM	Leg-press - Carga (kg)	Pós: 82,9±14,0*
							1 RM	Supino - Carga (kg)	Pré: 28,6±9,6
							1 RM	Supino - Carga (kg)	Pós: 32,3±10,5*
Omori et al., 2012²⁸28. Omori CH, Silva CAA, Sallum AME, Pereira RMR, Pinto ALS, Roschel H, et al. Exercise training in juvenile dermatomyositis. Arthritis Care Res (Hoboken). 2012;64(8):1186-94. doi: 10.1002/acr.21684. https://doi.org/10.1002/acr.21684...	10	12±3,2	5’ aquecimento na esteira	12	2	60	Teste progressivo em esteira até a fadiga	VO_2pico	aumento 13,3%*
			20’ exercício resistido				Teste progressivo em esteira até a fadiga	Tempo de exercício	aumento 18,2%*
			30’ esteira				Timed get up and go	Tempo (seg)	redução 10.3%*
			5’ alongamento				1 RM	Leg press - carga (kg)	aumento 22%*
							1 RM	Supino - carga (kg)	aumento 17,4%*
							1 RM	Handgrip - carga (kg)	aumento 15,3%*
Riisager et al., 2013²⁹29. Riisager M, Mathiesen PR, Vissing J, Preisler N, Orngreen MC. Aerobic training in persons who have recovered from juvenile dermatomyositis. Neuromuscul Disord. 2013;23(12):962-8. doi: 10.1016/j.nmd.2013.09.002. https://doi.org/10.1016/j.nmd.2013.09.00...	10	16-42	Cicloergômetro (65% VO_2max)	12	3-4	40	Teste progressivo até a fadiga - ciclismo	VO_2max (ml.kg^-1.min^-1)	Pré: 22.7 ± 4,1
							Teste progressivo até a fadiga - ciclismo	VO_2max (ml.kg^-1.min^-1)	Pós: 28.6±6,3*
							Teste progressivo até a fadiga - ciclismo	Trabalho máximo (W)	Pré: 125±37,9
							Teste progressivo até a fadiga - ciclismo	Trabalho máximo (W)	Pós: 162±50,5*
							Teste de caminhada de 6’	Distância (m)	Pré: 622±107
							Teste de caminhada de 6’	Distância (m)	Pós: 657±110*
Varjú et al., 2003 (1)³⁰30. Varju C, Petho E, Kutas R, Czirjak L. The effect of physical exercise following acute disease exacerbation in patients with dermato/polymyositis. Clin Rehabil. 2003;17(1):83-7. doi: 10.1191/0269215503cr572oa. https://doi.org/10.1191/0269215503cr572o...	10	50.6±14.2	Recuperação precoce	3	5	40-60	Dinamometria	Extensores de joelho - Força muscular (N)	Pré: 168±47
			Exercício resistido					Extensores de joelho - Força muscular (N)	Pós: 179±52
			Treinamento muscular isotônico					Abdutores de ombro - Força muscular (N)	Pré: 48±31
			Treinamento respiratório					Abdutores de ombro - Força muscular (N)	Pós: 61±34*
								Flexores de cotovelo - Força muscular (N)	Pré: 85±56
								Flexores de cotovelo - Força muscular (N)	Pós: 99±43
								Flexores da mão - Força muscular (N)	Pré: 144±45
								Flexores da mão - Força muscular (N)	Pós: 181±64*
Varjú et al., 2003 (2)³⁰30. Varju C, Petho E, Kutas R, Czirjak L. The effect of physical exercise following acute disease exacerbation in patients with dermato/polymyositis. Clin Rehabil. 2003;17(1):83-7. doi: 10.1191/0269215503cr572oa. https://doi.org/10.1191/0269215503cr572o...	11	44.1±14.6	Recuperação em estágio crônico	3	5	40-60	Dinamometria	Extensores de joelho - Força muscular (N)	Pré: 141±48
			Exercício resistido					Extensores de joelho - Força muscular (N)	Pós: 188±41*
			Treinamento muscular isotônico					Abdutores de ombro - Força muscular (N)	Pré: 53±26
			Treinamento respiratório					Abdutores de ombro - Força muscular (N)	Pós: 81±30*
								Flexores de cotovelo - Força muscular (N)	Pré: 77±20
								Flexores de cotovelo - Força muscular (N)	Pós: 118±44*
								Flexores da mão - Força muscular (N)	Pré: 142±62
								Flexores da mão - Força muscular (N)	Pós: 169±75*
Wiesinger et al., 1998³¹31. Wiesinger GF, Quittan M, Graninger M, Seeber A, Ebenbichler G, Sturm B, et al. Benefit of 6 months long-term physical training in polymyositis/dermatomyositis patients. Br J Rheumatol. 1998;37(12):1338-42. doi: 10.1093/rheumatology/37.12.1338. https://doi.org/10.1093/rheumatology/37....	8	47	Aquecimento	24	1-4	60	Teste progressivo em cicloergômetro	VO_2pico (ml/min/kg)	Pré: 17.5±3.3
			Ciclismo e step (60% FC)				Teste progressivo em cicloergômetro	VO_2pico (ml/min/kg)	Pós: 22.3±6*
			Relaxamento e alongamento				Teste progressivo em cicloergômetro	Tempo de exercício (seg)	Pré: 377±130
			Caminhada domiciliar (3h/semana)				Teste progressivo em cicloergômetro	Tempo de exercício (seg)	Pós: 536±152*
							Dinamometria isocinética	Pico de torque isométrico (Nm)	Pré: 530.2±295.1
							Dinamometria isocinética	Pico de torque isométrico (Nm)	Pós: 712.1±364.2*
Wiesinger et al., 1998³²32. Wiesinger GF, Quittan M, Aringer M, Seeber A, Volc-Platzer B, Smolen J, et al. Improvement of physical fitness and muscle strength in polymyositis/dermatomyositis patients by a training programme. Br J Rheumatol. 1998;37(2):196-200. doi: 10.1093/rheumatology/37.2.196. https://doi.org/10.1093/rheumatology/37....	7	56 (44-68)	Aquecimento	6	2-3	60	Teste progressivo em cicloergômetro	VO_2max (ml/min/kg)	Pré: 17.4±2,6
			Ciclismo e step (60% FC)				Teste progressivo em cicloergômetro	VO_2max (ml/min/kg)	Pós: 22,5±2,6
			Relaxamento e alongamento				Dinamometria isocinética	Pico de torque isométrico (Nm)	Pré: 633.1±260
							Dinamometria isocinética	Pico de torque isométrico (Nm)	Pós: 819,2±277,9*

Referência	Ausência de sigilo de alocação	Ausência de mascaramento	Seguimento incompleto	Relato seletivo de desfechos	Outras limitações	Qualidade
Alemo-Munters et al., 2013¹⁹19. Alemo-Munters L, Dastmalchi M, Katz A, Esbjornsson M, Loell I, Hanna B, et al. Improved exercise performance and increased aerobic capacity after endurance training of patients with stable polymyositis and dermatomyositis. Arthritis Res Ther. 2013;15(4):R83. doi: 10.1186/ar4263. https://doi.org/10.1186/ar4263...	Não	Não	Não	Não	Não	Alta
Alemo-Munters, 2013²⁰20. Alemo-Munters L, Dastmalchi M, Andgren V, Emilson C, Bergegard J, Regardt M, et al. Improvement in health and possible reduction in disease activity using endurance exercise in patients with established polymyositis and dermatomyositis: a multicenter randomized controlled trial with a 1-year open extension followup. Arthritis Care Res (Hoboken). 2013;65(12):1959-68. doi: 10.1002/acr.22068. https://doi.org/10.1002/acr.22068...	Não	Não	Não	Não	Não	Alta
Alemo-Munters et al., 2016²¹21. Alemo-Munters LA, Loell I, Ossipova E, Raouf J, Dastmalchi M, Lindroos E, et al. Endurance exercise improves molecular pathways of aerobic metabolism in patients with myositis. Arthritis Rheumatol. 2016;68(7):1738-50. doi: 10.1002/art.39624. https://doi.org/10.1002/art.39624...	Não	Não	Não	Não	Não	Alta
Alexanderson, 1999²²22. Alexanderson H, Stenstrom CH, Lundberg I. Safety of a home exercise programme in patients with polymyositis and dermatomyositis: a pilot study. Rheumatology (Oxford). 1999;38(7):608-11. doi: 10.1093/rheumatology/38.7.608. https://doi.org/10.1093/rheumatology/38....	Sim	Sim	Sim	Não	Não	Muito baixa
Alexanderson, 2007²³23. Alexanderson H, Dastmalchi M, Esbjornsson-Liljedahl M, Opava CH, Lundberg IE. Benefits of intensive resistance training in patients with chronic polymyositis or dermatomyositis. Arthritis Rheum. 2007;57(5):768-77. doi: 10.1002/art.22780. https://doi.org/10.1002/art.22780...	Sim	Sim	Não	Não	Não	Baixa
Habers, 2016²⁴24. Habers GE, Bos GJ, van Royen-Kerkhof A, Lelieveld OT, Armbrust W, Takken T, et al. Muscles in motion: a randomized controlled trial on the feasibility, safety and efficacy of an exercise training programme in children and adolescents with juvenile dermatomyositis. Rheumatology (Oxford). 2016;55(7):1251-62. doi: 10.1093/rheumatology/kew026. https://doi.org/10.1093/rheumatology/kew...	Não	Não	Não	Não	Não	Baixa
Mattar et al., 2014²⁵25. Mattar MA, Gualano B, Perandini LA, Shinjo SK, Lima FR, Sa-Pinto AL, et al. Safety and possible effects of low-intensity resistance training associated with partial blood flow restriction in polymyositis and dermatomyositis. Arthritis Res Ther. 2014;16(5):473. doi: 10.1186/s13075-014-0473-5. https://doi.org/10.1186/s13075-014-0473-...	Sim	Sim	Não	Não	Não	Baixa
Nader et al., 2010²⁶26. Nader GA, Dastmalchi M, Alexanderson H, Grundtman C, Gernapudi R, Esbjornsson M, et al. A longitudinal, integrated, clinical, histological and mRNA profiling study of resistance exercise in myositis. Mol Med. 2010;16(11-12):455-64. doi: 10.2119/molmed.2010.00016. https://doi.org/10.2119/molmed.2010.0001...	Não	Não	Não	Não	Não	Alta
Oliveira, 2019²⁷27. Oliveira DS, Borges IBP, Souza JM, Gualano B, Pereira RMR, Shinjo SK. Exercise training attenuates insulin resistance and improves beta-cell function in patients with systemic autoimmune myopathies: a pilot study. Clin Rheumatol. 2019;38(12):3435-42. doi: 10.1007/s10067-019-04738-4. https://doi.org/10.1007/s10067-019-04738...	Sim	Sim	Não	Não	Não	Baixa
Omori et al., 2012²⁸28. Omori CH, Silva CAA, Sallum AME, Pereira RMR, Pinto ALS, Roschel H, et al. Exercise training in juvenile dermatomyositis. Arthritis Care Res (Hoboken). 2012;64(8):1186-94. doi: 10.1002/acr.21684. https://doi.org/10.1002/acr.21684...	Sim	Sim	Não	Não	Não	Baixa
Riisager et al., 2013²⁹29. Riisager M, Mathiesen PR, Vissing J, Preisler N, Orngreen MC. Aerobic training in persons who have recovered from juvenile dermatomyositis. Neuromuscul Disord. 2013;23(12):962-8. doi: 10.1016/j.nmd.2013.09.002. https://doi.org/10.1016/j.nmd.2013.09.00...	Sim	Sim	Sim	Não	Não	Muito baixa
Varjú et al., 2003 (1)³⁰30. Varju C, Petho E, Kutas R, Czirjak L. The effect of physical exercise following acute disease exacerbation in patients with dermato/polymyositis. Clin Rehabil. 2003;17(1):83-7. doi: 10.1191/0269215503cr572oa. https://doi.org/10.1191/0269215503cr572o...	Sim	Sim	Não	Não	Não	Baixa
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