O salto alto há muitos anos tem sido um grande aliado das mulheres, tornando-se uma ferramenta fundamental em seu dia a dia. Contudo, a utilização indiscriminada, seja do ponto de vista da frequência de utilização ou da altura do salto, pode trazer prejuízos para a saúde do corpo, que, a busca do melhor equilíbrio, pode desencadear alterações da postura, trazendo problemas para os pés e para a coluna vertebral. Os objetivos deste estudo foram: identificar a postura das curvaturas das colunas vertebral, torácica e lombar de estudantes universitárias, a partir do conhecimento dos ângulos destas curvaturas, e comparar esta postura nas situações com salto alto e com os pés descalços. Foram avaliadas 34 estudantes do sexo feminino, com idades médias de 20±1,9 anos, utilizando o instrumento arcômetro, nas situações com salto alto de 9 cm de altura e com pés descalços. O arcômetro foi colocado sobre os processos espinhosos das vértebras T1, T12, L1 e L5, identificados por palpação, e forneceu os ângulos das curvaturas. Para verificar as diferenças dos ângulos e da postura entre as duas situações de teste, foram utilizados o teste t pareado e o do χ², respectivamente (a=0,05). Os resultados demonstraram que a utilização de salto alto não modificou significativamente os ângulos das curvaturas torácica e lombar da coluna vertebral, bem como não interferiu na classificação da postura das estudantes universitárias, as quais, em sua maioria, apresentaram postura normal da coluna vertebral.
postura; coluna vertebral; avaliação