Este texto investiga as possíveis contribuições da filosofia para a problematização de questões em Saúde Coletiva, ressaltando os efeitos dos atravessamentos entre disciplinas habitualmente tidas como estrangeiras entre si. Busca-se ressaltar a dimensão da construção conceitual e a noção de territórios existenciais no campo filosófico, de modo a contribuir para a práxis no campo da Saúde Mental. Deste modo, discute-se a contribuição da filosofia para pensar o sofrimento psíquico, evidenciando a potência da clínica antimanicomial na construção de espaços que fabriquem sujeitos desinstitucionalizados. Para tanto, esboça horizontes ético-estéticos entrelaçados com os pensamentos de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault.
filosofia; saúde coletiva; saúde mental; territórios existenciais