O texto apresenta uma reflexão pautada na articulação entre emoção e ciência. Sendo esta possível ao deslocar o entendimento sobre o fenômeno das emoções distante do familiar, onde este é pensado como fenômeno pouco racional. Ao centrar atenção no trabalho da etnopsicóloga Catherine Lutz sobre as emoções dos habitantes da ilha Ifaluk, o texto apresenta outra perspectiva sobre as emoções e sobre o processo de pesquisa: articulando emoção à política, propondo a construção do problema junto com o conhecimento do campo de pesquisa e dando ao pesquisador a possibilidade de transformação no processo da investigação.
emoção; pesquisa; política