Este ensaio objetiva discutir alguns trechos do livro Istambul: Memória e Cidade. Nessa obra, a arte de narrar a história de uma vida está em articular memória coletiva, trajetória singular e a hüzün, o afeto compartilhado pelos habitantes da cidade. As autoras exercitam a reflexão sobre o pensamento que está contido na arte da escrita e estabelecem possíveis aproximações "entre" dois campos diversos do saber: a literatura de Orhan Pamuk e a psicanálise de Sigmund Freud. Nessa aproximação, são destacados: a melancolia, o estranhamento e o processo de criação do romancista que faz eco com as pulsões de vida.
narrativa de história de vida; o pensamento da arte; melancolia; memória coletiva; literatura e psicanálise