Resumo
Este artigo objetiva refletir acerca das interações entre formação e ação ergonômica, especificamente, na perspectiva da Ergonomia da Atividade. Seu ponto de partida é a trajetória histórica dessa interface, sinalizando dilemas e alternativas pautadas nas relações entre análise do trabalho e ações formativas. Seus desdobramentos são explorados a partir do “paradigma da formação de atores na e pela análise do trabalho, para e pela ação”, ancorado na interdependência entre formação e transformação das condições de trabalho. Conclui-se que este paradigma abre novas vias de análise sobre a sustentabilidade da ação ergonômica e sobre a luta pela saúde.
Palavras-chave:
Ergonomia e formação; psicologia e ergonomia; pesquisa-ação-formação; análise do trabalho