RESUMO
O artigo discute quais ferramentas filosóficas são indispensáveis e fundamentais para a compreensão do significado da tecnologia nos tempos modernos. Centra-se no debate sobre a inteligência artificial “substituindo o pensamento”. Fornece critérios filosóficos para avaliar a ruptura entre humanismo e tecnologia e possíveis escolhas interpretativas e analíticas sobre a cognição humana e a possibilidade de sua duplicação por máquinas. Levanta questões éticas e jurídicas nos debates atuais envolvendo Inteligência Artificial e Filosofia, no sentido da necessidade de regulamentar o uso da inteligência artificial de forma ética e legal, considerando a perspectiva humana de seu uso e os impactos para a humanidade. Pondera se surgirá uma filosofia de reconstrução do mundo baseada em padrões tecnológicos ou se recorrerá à tradição humanista para desenvolver uma interpretação, dado que as relações entre humanos e máquinas ainda não são claras.
Palavras-chave: filosofia; inteligência artificial; aprendizado de máquina