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(Geo)políticas da Percepção: Limite, de Mário Peixoto, e Uma Página da Loucura, de Kinugasa Teinosuke

(Geo)politics of perception: Limite, by Mário Peixoto, and Uma Página da Loucura, by Kinugasa Teinosuke

Resumo

O artigo faz uma análise comparada de dois filmes considerados marcos globais da vanguarda “periférica” do entreguerras, cujas trajetórias apresentam muitos pontos em comum: Limite, de Mário Peixoto (1931), e Uma Página da Loucura (Kurutta Ichip?ji), de Kinugasa Teinosuke (1926). Propomos uma leitura pós-colonial da fenomenologia fílmica, atentando à materialidade dos filmes e à forma como dão a ver o próprio dispositivo fílmico. Partindo dos discursos que constituíram o fascínio local sobre os filmes como exemplares de um regime de percepção moderno e universal, sugerimos que, por meio da sua própria constituição material, os filmes propõem uma contra-(geo)política temporal inerente à dimensão corporal da percepção fílmica.

Palavras-chave
modernismos periféricos; Limite; Uma Página da Loucura; fenomenologia do cinema; universalidade

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