Este artigo busca identificar ressonâncias entre o papel central do feminino nas religiões afro-brasileiras e as construções imaginárias sobre "mães de santo" no cinema brasileiro, por meio dos filmes Pureza Proibida (Alfredo Sternheim, 1974) e Besouro (João Daniel Tikhomiroff, 2009). A partir dos estudos culturais, da crítica feminista e da teoria do cinema, propõe-se discutir o cruzamento das identidades de gênero e raça e observar formas de visibilidade e múltiplas configurações do feminino negro nessas narrativas audiovisuais.
feminino negro; cinema brasileiro; análise fílmica