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Pactos interpretativos no cinema documentário chileno: história, memória e suas hibridações

Resumo

Este artigo propõe as duas seguintes questões de pesquisa: como os documentários audiovisuais chilenos produzem estética e narrativamente imagens do passado recente do Chile? Como eles dão forma a esse passado? Em particular, nos perguntamos sobre a relação entre história e memória em quatro documentários sobre a ditadura e às consequências traumáticas que teve para centenas de chilenos e chilenas. Os documentários são: Para no olvidar (Ignacio Agüero, 1981); La flaca Alejandra (Carmen Castillo ze Guy Girard, 1994), Estadio nacional (Carmen Luz Parot, 2002) e Allende, mi abuelo Allende (Marcia Tambutti Allende, 2015). Nossa abordagem teórico-metodológica combina perspectivas do campo da comunicação com as da estética e do documentário. Reconhecemos o documentário como um agente de mediação entre espectadores e imagens, mediação que torna o passado presente, visível e audível. Chamamos esse tipo de mediação de pactos interpretativos e identificamos três tipos que envolvem diferentes ênfases na história, na memória ou no entrelaçamento das duas.

Palavras-chave
pactos interpretativos; documentário chileno; história; memória; ditadura

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