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Repensar a comunicação com Raymond Williams: estrutura de sentimento, tecnocultura e paisagens afetivas1 Este artigo é a versão final de duas comunicações orais (GOMES & ANTUNES, 2018; ANTUNES & GOMES, 2018) apresentadas pelos autores nos dois encontros da Rede Historicidades dos Processos Comunicacionais, do ano de 2018. A pesquisa que resultou neste artigo foi financiada com bolsas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPQ, recebida por ambos autores.

Rethinking communication with Raymond Williams: structure of feelings, technoculture and affective landscapes

Resumo

Neste texto, indicamos a importância da hipótese cultural de estrutura de sentimento, de Raymond Williams, para as discussões e análises que tomam a noção de historicidade como decisiva para as reflexões em torno das práticas comunicativas e culturais. Partimos do reconhecimento de que tal noção permite levar em consideração distintas temporalidades que marcam todo processo social e oferece elementos para pensar metodologicamente o trabalho com textos/textualidades e formas da comunicação, em articulação com a dimensãopolítica que deve marcar essa iniciativa. Elegemos, em nosso percurso, três entradas temáticas para refletirmos a partir, com e para além de Williams: 1) o gesto epistemológico em torno da noção de estrutura de sentimento; 2) a apreensão das determinações e determinismos tecnológicos; 3) sua contribuição para compreendermos os engajamentos identitários, em articulação com paisagens afetivas, aspectos decisivos para se pensar o contemporâneo

Palavras-chave
estrutura de sentimento; paisagens afetivas; tecnocultura; materialismo cultural

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