O artigo analisa aspectos da trilogia de Zé do Caixão, dirigida por José Mojica Marins (composta pelos filmes À meia-noite levarei sua alma, 1964; esta noite encarnarei no teu cadáver, 1967; encarnação do Demônio, 2008), sob a perspectiva da encenação do horror, originada na tradição do teatro francês do Grand Guignol (1897-1962). Discute-se, também, como os elementos gráficos do horror foram inseridos e reciclados nesses filmes, conforme mudanças de paradigmas do gênero no cenário internacional desde os anos 1960.
cinema brasileiro; cinema de horror; Grand Guignol; torture porn; José Mojica Marins