RESUMO
A arte sempre esteve em diálogo com a natureza e com os tempos do espaço. Seja na história da sociedade ou nos movimentos estéticos, a arte sempre ecoou e afirmou o seu lugar de expressão diante das vivências pessoais e coletivas. No esforço de ultrapassar e vencer os obstáculos da ciência moderna, cada vez mais distante da filosofia e da arte, este artigo cresce em uma dinâmica fluida do entendimento da paisagem geográfica como categoria espacial, trazendo em seu cerne diversos diálogos geográficos-artísticos que agem como intervenções, discussões e apontamentos espaciais. Nesse sentido, a teoria da paisagem geográfica se rebela, nos propondo novas formas de pensar as relações socioespaciais e a própria natureza, especialmente a grafada em Humboldt. Através de resgates, cresce a possibilidade teórica e ao mesmo tempo prática de pensarmos as socioespacialidades refletidas na paisagem. A arte e a geografia se sobressaem para pensarmos a paisagem como uma construção relacional entre indivíduo, natureza, sociedade, tempo e consequentemente o espaço.
Palavras-chave:
Paisagem; Geografia; Arte; Natureza; Espaço Geográfico