Duas drogas reconhecidas como mutagênicas, ciclofosfamida e vimblastina sulfato, foram avaliadas usando o teste do micronúcleo em uma espécie de peixe nativa, Astyanax bimaculatus, para detectar que droga e quais doses são as mais adequadas para serem usadas como controles positivos para esta espécie. Esta espécie de peixe brasileira foi escolhida devido à escassez de estudos toxicológicos com espécies de peixes nativos e também porque ela é amplamente consumida em algumas regiões do Brasil. Um total de 3000 eritrócitos por espécimen foram contados. As doses de 16 e 8 mg/kg de peso corporal de ciclofosfamida e de vimblastina sulfato, respectivamente, foram as mais efetivas na indução de micronúcleos. A ciclofosfamida mostrou ser o melhor agente mutagênico para ser usado como um controle positivo para Astyanax bimaculatus.