Vinte e cinco cultivares brasileiros de soja foram estudados quanto à suscetibilidade a quatro linhagens de Agrobacterium tumefaciens (C58, Ach5, Bo542 e A281) e quanto à capacidade de produzir embriões somáticos. Doze plantas de cada cultivar foram inoculadas, na casa de vegetação, 4-6 semanas após a semeadura, sendo efetuadas 12 inoculações por planta. O número de galhas derivadas dessas inoculações foi contado 8-10 semanas após as inoculações. Para avaliar a capacidade de produção de embriões somáticos, cotilédones imaturos com 4-6 mm de comprimento foram cultivados em meio N10 para indução de calos embriogênicos, sendo empregadas, para cada cultivar, quatro placas de Petri contendo 20 cotilédones cada. Os tecidos embriogênicos foram transferidos 6 vezes, a cada 15 dias de intervalo, para novo meio N10, sendo contado o número de embriões somáticos por cultivar. Foi observada uma interação significativa entre cultivares de soja e linhagens de A. tumefaciens e a linhagem mais virulenta foi a A281. O tipo de opina aparentemente não teve efeito sobre a virulência das linhagens e os cultivares mais embriogênicos foram IAS-5, Cristalina, FT-Cometa, IAC-7 e OC-3.