As distribuições dos pesos de recém-nascidos de partos gemelares e únicos em três maternidades do sudeste brasileiro foram comparadas, depois do ajustamento desses pesos à idade gestacional, seus termos quadrático e cúbico, sexo e tipo de gestação e às interações dessas variáveis. O padrão da taxa de crescimento fetal dos gêmeos em comparação ao dos recém-nascidos de parto único é retardado, independentemente do nível sócio-econômico da população examinada, mas a idade gestacional em que começa esse atraso parece estar correlacionada ao nível econômico das mães. Em todos os casos, depois de 28 semanas de gestação, o crescimento dos fetos femininos mostrou-se levemente, mas consistentemente, inferior ao dos fetos masculinos.