Muitas raças de gado foram submetidas a alta pressão de seleção para caracteres de produção. Conseqüentemente, a estrutura genética e a distribuição alélica da população poderiam diferir em raças sob alta pressão de seleção, quando comparadas a raças não selecionadas. Foi feita a análise das freqüências dos genes de k-caseína, aS1-caseína e prolactina em rebanhos de gado Creole argentino (AC) e Hosltein argentino (AH). Os valores de FST calculados mediram o grau de diferenciação genética de subpopulações, dependendo de variações na freqüência dos genes. A raça AC apresentou variação consideravelmente maior entre os rebanhos nos loci de aS1-caseína e k-caseína. Estratégias de conservação devem considerar a população inteira de AC de forma a manter a variabilidade genética encontrada nesta raça nativa.