O presente estudo propõe uma análise comparativa de dez modelos de volatilidade para o cálculo do Value-at-Risk (VaR) para carteira teórica do Ibovespa, considerando a presença de memória longa na série temporal dos seus retornos diários. Para isso, foram utilizados dados do período de 4 de janeiro de 2000 a 28 de dezembro de 2007. Os resultados mostraram que os modelos que captam o efeito de memória longa na volatilidade condicional dos retornos do Ibovespa, em especial o medido pelo modelo FIGARCH (1,d,1), são os que apresentam melhor desempenho para o cálculo do Value-at-Risk, comparado com alguns modelos tradicionais, como é o caso do Riskmetrics.
Value-at-Risk; Mercado de capitais; Volatilidade condicional; Ibovespa