Open-access Desenvolvimento e validação da versão brasileira do Diagnóstico do Trabalho (Job Diagnostic Survey) de Hackman e Oldham

Development and validity of the Brazilian version of Hackman and Oldham's Job Diagnostic Survey

Resumos

O presente estudo teve por objetivo desenvolver e validar a versão brasileira do instrumento Diagnóstico do Trabalho de Hackman e Oldham. O processo de tradução e adaptação cultural do instrumento seguiu o procedimento adotado pelo Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde - WHOQOL na elaboração das versões traduzidas dos instrumentos WHOQOL. O coeficiente alfa de Cronbach apresentou valores significativos para todas as dimensões avaliadas. Com relação à validade de critério, todas as dimensões apresentaram correlações significativas entre si. No que concerne à validade concorrente, inferiu-se que a correlação entre média das dimensões do Diagnóstico do Trabalho com o escore global do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho de Walton foi significativa. A confiabilidade teste-reteste mostrou que em nenhuma das dimensões houve variação significativa e em todas as dimensões o índice de correlação entre ambas as aplicações demonstrou-se significativo. A versão brasileira do instrumento Diagnóstico do Trabalho de Hackman e Oldham foi validada, apresentando propriedades psicométricas satisfatórias, mantendo as características originais do instrumento.

Qualidade de vida no trabalho; Condições de trabalho; Fatores humanos no trabalho


This study aimed at developing and validating the Brazilian version of Hackman and Oldham's Job Diagnostic Survey. The process of translation and cultural adaptation of this instrument followed the procedure adopted by the World Health Organization Quality of Life assessment instrument - WHOQOL. Significant values of Cronbach's alpha were found for all dimensions evaluated. Regarding the criteria validity, significant correlations were found between all dimensions. As for the concurrent validity, it was inferred that the correlation between the average of the dimensions of the Job Diagnostic Survey and the total score of the assessment instrument of the Walton's Quality of work Life model was significant. The test-retest reliability showed that there was no significant variation in the dimensions, and that the correlation coefficient between both applications was significant in all dimensions evaluated. The Brazilian version of the Hackman and Oldham's Job Diagnostic Survey was validated and presented good psychometric properties and kept the instrument original features.

Quality of work life; Working conditions; Human factors at work


Desenvolvimento e validação da versão brasileira do Diagnóstico do Trabalho (Job Diagnostic Survey) de Hackman e Oldham

Development and validity of the Brazilian version of Hackman and Oldham's Job Diagnostic Survey

Bruno PedrosoI; Aurélio KovaleskiII; Camila Lopes FerreiraIII; Luiz Alberto PilattiIII; Gustavo Luis GutierrezIV; Claudia Tania PicininII

IUniversidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Ponta Grossa, PR, Brasil, e-mail: brunops3@brturbo.com.br

IIUniversidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Av. Monteiro Lobato, Km 04, CEP 84016-210, Ponta Grossa, PR, Brasil, e-mail: aureliok15@hotmail.com; claudiapicinin@utfpr.edu.br

IIIUniversidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Av. Sete de Setembro, 3165, CEP 80230-901, Curitiba, PR, Brasil, e-mail: camila.ferreira@ifpr.edu.br; lapilatti@utfpr.edu.br

IVUniversidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Av. Érico Veríssimo, 701, Cidade Universitária Zeferino Vaz, CEP 13083-851, Campinas, SP, Brasil, e-mail: glgutierrez@terra.com.br

RESUMO

O presente estudo teve por objetivo desenvolver e validar a versão brasileira do instrumento Diagnóstico do Trabalho de Hackman e Oldham. O processo de tradução e adaptação cultural do instrumento seguiu o procedimento adotado pelo Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde - WHOQOL na elaboração das versões traduzidas dos instrumentos WHOQOL. O coeficiente alfa de Cronbach apresentou valores significativos para todas as dimensões avaliadas. Com relação à validade de critério, todas as dimensões apresentaram correlações significativas entre si. No que concerne à validade concorrente, inferiu-se que a correlação entre média das dimensões do Diagnóstico do Trabalho com o escore global do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho de Walton foi significativa. A confiabilidade teste-reteste mostrou que em nenhuma das dimensões houve variação significativa e em todas as dimensões o índice de correlação entre ambas as aplicações demonstrou-se significativo. A versão brasileira do instrumento Diagnóstico do Trabalho de Hackman e Oldham foi validada, apresentando propriedades psicométricas satisfatórias, mantendo as características originais do instrumento.

Palavras-chave: Qualidade de vida no trabalho. Condições de trabalho. Fatores humanos no trabalho.

ABSTRACT

This study aimed at developing and validating the Brazilian version of Hackman and Oldham's Job Diagnostic Survey. The process of translation and cultural adaptation of this instrument followed the procedure adopted by the World Health Organization Quality of Life assessment instrument - WHOQOL. Significant values of Cronbach's alpha were found for all dimensions evaluated. Regarding the criteria validity, significant correlations were found between all dimensions. As for the concurrent validity, it was inferred that the correlation between the average of the dimensions of the Job Diagnostic Survey and the total score of the assessment instrument of the Walton's Quality of work Life model was significant. The test-retest reliability showed that there was no significant variation in the dimensions, and that the correlation coefficient between both applications was significant in all dimensions evaluated. The Brazilian version of the Hackman and Oldham's Job Diagnostic Survey was validated and presented good psychometric properties and kept the instrument original features.

Keywords: Quality of work life. Working conditions. Human factors at work.

1 Introdução

Alguns estudos como os de Walton, Hackman e Oldham, Westley, Werther e Davis e Nadler e Lawler tornaram-se referências centrais na discussão da qualidade de vida no trabalho em pesquisas desenvolvidas no Brasil (PEDROSO, 2010). O presente trabalho será centrado num desses estudos, o de Hackman e Oldham, e mais especificamente no instrumento desenvolvido por esses autores, o Diagnóstico do Trabalho (Job Diagnostic Survey).

Dois pontos relativos ao trabalho Hackman e Oldham (1974, 1975) devem ser denotados. O primeiro é que apesar do seu amplo uso em trabalhos na área de qualidade de vida no trabalho, os autores nunca usaram essa expressão em seus escritos, ou seja, trata-se de um estudo interdisciplinar do trabalho e não de qualidade de vida no trabalho. Outro aspecto é que apesar do reconhecimento real do valor da obra ela não se transformou ainda em um "clássico", no sentido que a literatura científica confere a esse termo.

O instrumento Diagnóstico do Trabalho permite a avaliação das diversas características do trabalho, das reações dos trabalhadores às suas atividades laborais e da necessidade de seu crescimento e de seu desenvolvimento. O instrumento é conformado considerando três fatores, denominados estados psicológicos críticos, capazes de influenciar a motivação no ambiente de trabalho: conhecimento dos resultados, responsabilidade pelos resultados e significado do trabalho (HACKMAN; OLDHAM, 1974, 1975).

Os estados psicológicos críticos são processos individuais. Em termos práticos, eles não podem ser influenciados pelo gerenciamento do trabalho (CHANG JÚNIOR; ALBUQUERQUE, 2002). O conjunto de fatores passíveis de avaliação e de mudança que determinam os estados psicológicos críticos: variedade da tarefa, identidade da tarefa, significância da tarefa, autonomia e feedback intrínseco foram denominados por Hackman e Oldham (1974, 1975) dimensões essenciais do trabalho. Adicionalmente, Hackman e Oldham (1974) elencaram duas dimensões suplementares, feedback extrínseco e relações interpessoais, que permitiram entender melhor o trabalho em si e o comportamento dos trabalhadores em relação ao trabalho.

Decorrentes dos estados psicológicos críticos, são produzidos os resultados pessoais e do trabalho. Os resultados são traduzidos em quatro dimensões: motivação interna ao trabalho, satisfação geral com o trabalho, satisfação com a produtividade e absenteísmo e rotatividade (HACKMAN; OLDHAM, 1974, 1975).

A necessidade de crescimento individual, correlacionada diretamente às dimensões essenciais do trabalho e aos resultados pessoais e do trabalho, fatores que precedem e são consequência dos estados psicológicos críticos, constitui, também, no Diagnóstico do Trabalho, uma dimensão de análise.

O modelo proposto por Hackman e Oldham (1974, 1975), pautado nas dimensões essenciais do trabalho, nos estados psicológicos críticos, nos resultados pessoais e do trabalho e na necessidade de crescimento individual, pode ser representado da seguinte forma (Figura 1):


Apesar do Diagnóstico do Trabalho ser amplamente difundido e utilizado em países de língua inglesa, ainda não existe uma versão traduzida do referido instrumento para o português brasileiro. Tal fato justifica a tradução e a adaptação cultural do Diagnóstico do Trabalho. Com essa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo desenvolver e validar a versão brasileira do instrumento Diagnóstico do Trabalho de Hackman e Oldham.

2 Metodologia

2.1 Procedimentos de tradução e adaptação cultural do instrumento

O processo de tradução e de adaptação cultural do instrumento seguiu o procedimento adotado pelo grupo WHOQOL (1998) na elaboração das versões traduzidas do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde - WHOQOL. Os passos que nortearam o processo de tradução e adaptação cultural do Diagnóstico do Trabalho foram os seguintes:

• a) Tradução por tradutor com entendimento detalhado do instrumento;

• b) Revisão da tradução por um gr upo bilíngue, composto por pesquisadores da área;

• c) Revisão por um grupo monolíngue, representativo da população onde o instrumento vai ser aplicado;

• d) Revisão pelo grupo bilíngue para incorporação das sugestões do grupo monolíngue;

• e) Retrotradução por tradutor independente;

• f) Reavaliação da retrotradução pelo grupo bilíngue; quando qualquer diferença significativa é revisada iterativamente;

• g) Validação de conteúdo, realizada por meio da avaliação do instrumento por oito pesquisadores da área da QVT, sendo que as alterações solicitadas são analisadas e, quando tidas como pertinentes, procedidas.

Entre os meses de maio e julho de 2011, o Diagnóstico do Trabalho (Anexo 1) foi aplicado em uma amostra de 116 trabalhadores de diversas organizações de porte distinto da cidade de Ponta Grossa, estado do Paraná, com o propósito de mensurar suas propriedades psicométricas no que concerne à validade de critério, por meio da verificação do coeficiente de correlação de Pearson dos escores entre as dimensões do instrumento, e à consistência interna, por meio do cálculo do coeficiente alfa de Cronbach.

Transcorridos 15 dias da primeira aplicação, o Diagnóstico do Trabalho foi reaplicado para 55 trabalhadores que participaram da primeira aplicação para a aferição da confiabilidade teste-reteste, que consistiu em analisar a variabilidade da média dos escores das dimensões do instrumento entre ambas as aplicações e na verificação do coeficiente de correlação de Pearson dos escores das dimensões do Diagnóstico do Trabalho entre o teste e o reteste. Para a verificação da validade concorrente, a segunda aplicação do Diagnóstico do Trabalho foi realizada juntamente com o Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho de Walton, cuja versão brasileira foi validada por Timossi et al. (2009), por meio do cálculo do coeficiente de correlação de Pearson entre a média das quatro dimensões do Diagnóstico do Trabalho com o escore global do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho de Walton.

Todas as seções e questões do instrumento foram mantidas em sua ordem original. Em algumas seções na versão original do instrumento, a escala de resposta aparece somente no começo da seção, sendo que o respondente é instruído a assinalar o número na escala que acha correspondente à questão em um pequeno espaço antes do enunciado da questão. Para facilitar a resposta e evitar erros de preenchimento, as escalas de respostas foram colocadas após todas as questões do instrumento.

2.2 Descrição das variáveis

2.2.1 Dimensões essenciais do trabalho

O Quadro 1 apresenta as dimensões essenciais do trabalho:


Estados psicológicos críticos

Os estados psicológicos críticos são descritos no Quadro 2:


2.2.2 Satisfação com o trabalho

As variáveis que compõem a dimensão satisfação com o trabalho estão expostas no Quadro 3:


2.2.3 Necessidade de crescimento individual

O Quadro 4 detalha a variável necessidade de crescimento individual:


3 Resultados

3.1 Características gerais da amostra

As características gerais da amostra em relação a idade, escolaridade e setor de atuação são apresentadas na Tabela 1:

3.2 Consistência interna

A consistência interna do Diagnóstico do Trabalho, aferida por meio do coeficiente alfa de Cronbach, nas quatro dimensões que compõem o instrumento, em todos os escores e em todas as questões, é a seguinte (Tabela 2):

3.3 Validade de critério

A validade de critério foi realizada por meio da utilização do coeficiente de correlação de Pearson das dimensões entre si, tendo-se obtido os seguintes resultados (Tabela 3):

3.4 Validade concorrente

O coeficiente de correlação de Pearson entre a média das quatro dimensões do Diagnóstico do Trabalho com o escore global do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho de Walton (n = 55) foi de 0,514.

3.5 Confiabilidade teste-reteste

Nas Tabelas 4 e 5 são expressos os resultados correspondentes aos 55 indivíduos que participaram da aplicação do reteste do Diagnóstico do Trabalho. A Tabela 4 mostra o comparativo da média dos escores das dimensões do Diagnóstico do Trabalho:

A Tabela 5 apresenta a correlação dos escores das dimensões do Diagnóstico do Trabalho entra as aplicações do teste e reteste:

4 Discussão

A literatura sobre o coeficiente alfa de Cronbach não estabelece um valor de referência para classificar o resultado auferido como consistente ou não. Normalmente, para um questionário ser considerado consistente, a partir do coeficiente alfa de Cronbach, as questões devem apresentar índice igual ou superior a 0,70 (CRONBACH; MEEHL, 1955). Em todas as dimensões, escores e questões, o coeficiente alfa de Cronbach apresentou valores significativos, atestando uma satisfatória consistência interna do instrumento.

No tocante à validade de critério, verificada por meio da utilização do coeficiente de correlação de Pearson das dimensões entre si, pôde-se observar que as dimensões apresentam correlações significativas entre si. A dimensão necessidade de crescimento individual apresentou coeficientes de correlação inferiores às demais dimensões. A correlação entre dimensões essenciais do trabalho e necessidade de crescimento individual foi a única correlação não significativa.

O coeficiente de correlação de Pearson serviu, também, para a verificação da validade concorrente entre a média das dimensões do Diagnóstico do Trabalho e o escore global Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho de Walton (n = 55). O resultado obtido, 0,514, representa um índice de correlação significativo (p < 0,001).

Em relação à confiabilidade teste-reteste, pôde-se observar que em nenhuma das dimensões houve variação significativa. A dimensão que apresentou a maior variação foi a necessidade de crescimento individual (2,03%). As demais dimensões apresentaram variação inferior a 2,00%. Em todas as dimensões, o índice de correlação se demonstrou significativo (p < 0,001), indicando que houve estabilidade no estado dos indicadores contemplados pelo Diagnóstico do Trabalho e, também, estabilidade na reaplicação do instrumento.

A versão brasileira do instrumento Diagnóstico do Trabalho de Hackman e Oldham foi validada, apresentando propriedades psicométricas satisfatórias, mantendo as características originais do instrumento. O procedimento evita erros no levantamento de dados para o teste da hipótese nas pesquisas que utilizarem o instrumento.

Todas as questões do instrumento foram preservadas, em suas respectivas ordens e seções, exatamente como no original. Com o objetivo de facilitar a interpretação das escalas de respostas, algumas delas tiveram suas estruturas modificadas dentro das seções, tratando-se apenas de mudanças na estética do questionário, sem divergir do propósito do instrumento original.

Para a consecução do objetivo da pesquisa foi constituída uma equipe multidisciplinar, abarcando pesquisadores bilíngues da área, profissionais na área de linguística e um grupo monolíngue representativo da população-alvo de aplicação do instrumento. A metodologia utilizada no presente estudo espelhou-se nos procedimentos utilizados na tradução dos instrumentos WHOQOL, cuja validação é mundialmente reconhecida. O processo de tradução e de adaptação utilizado no presente estudo possibilitou, portanto, a disponibilização no idioma português brasileiro de um instrumento amplamente utilizado em seu idioma original, fazendo com que as características do instrumento original fossem preservadas.

Para a realização do cálculo dos escores (Anexo 2) e da estatística descritiva dos aspectos do Diagnóstico do Trabalho, foi construída uma ferramenta a partir do software Microsoft Excel, ou seja, um software de ampla acessibilidade. Tal ferramenta foi confeccionada nos mesmos moldes da ferramenta desenvolvida por Pedroso, Pilatti e Reis (2009) para o cálculo dos escores e estatística descritiva do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde com 100 questões - WHOQOL-100.

A ferramenta proposta realiza automaticamente todos os cálculos incipientes nas sintaxes disponibilizadas por Hackman e Oldham (1974), sendo que o pesquisador que utilizá-la precisa apenas preencher as respostas concedidas pelos respondentes nas células especificadas.

Após a inserção dos dados, para a utilização dos resultados de sua pesquisa, o pesquisador poderá copiar os escores individuais de cada respondente, os resultados da estatística descritiva e os gráficos; entretanto não pode modificar tais resultados. A única área em que lhe são permitidas a inserção e a edição de valores é de tabulação das respostas dos respondentes.

A ferramenta foi testada em diferentes versões desse software - 2000, XP, 2003, 2007 e 2010, tendo sido constatada a sua compatibilidade com todas as versões testadas, sem divergências nos resultados.

O download do instrumento Diagnóstico do Trabalho acompanhado do manual de instruções e da ferramenta para o cálculo dos resultados pode ser obtido através do endereço eletrônico.

http://www.brunopedroso.com.br/jds.html

Recebido em 11/07/2012

Aceito em 29/01/2014

Suporte financeiro: Não houve suporte financeiro.

Anexo 1. Versão brasileira do Diagnóstico do Trabalho.

Questionário de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho baseado no modelo de Hackman e Oldham (1974)

SEÇÃO 1

Nesta seção do questionário você deve descrever o seu trabalho da forma mais objetiva possível.

Por favor, não use essa seção para mostrar o quanto você gosta ou não gosta do seu trabalho. Questões sobre isso estarão em outra seção. Portanto, tente descrever seu trabalho da forma mais exata e objetiva que você conseguir.

1) O quanto seu trabalho requer que você trabalhe em contato com outras pessoas (clientes ou pessoas da empresa em que você trabalha)?

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2) Qual é o nível de autonomia existente em seu trabalho? Isto é, até que ponto lhe é permitido decidir a maneira de realizar suas tarefas?

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3) Você desenvolve em seu trabalho atividades do início ao fim? Ou apenas uma das etapas de uma atividade finalizada por outras pessoas ou máquinas?

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4) Qual o nível de variedade presente em seu trabalho? Isto é, até que ponto o trabalho exige que realize tarefas diferentes, que requerem habilidades distintas?

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5) De um modo geral, o quão significativo ou importante é o seu trabalho? Isto é, o resultado do seu trabalho influencia na vida ou no bem-estar de outras pessoas?

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6) O quanto seus gerentes e colegas de trabalho fornecem informações a respeito do seu desempenho no trabalho?

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7) Você recebe informações sobre o seu desempenho no trabalho através de colegas ou de supervisores?

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SEÇÃO 2

Esta seção apresenta uma série de características que podem ser usadas para descrever um trabalho.

Você precisa indicar o quanto essas afirmações estão corretas ou incorretas com relação ao seu trabalho.

Tente ser o mais preciso possível para assinalar o quanto você considera correta cada afirmação sobre o seu trabalho. O objetivo desta seção não é diagnosticar se você está ou não satisfeito com o seu trabalho. Apenas indique o quando você considera correta cada uma das afirmações a seguir.

1) Meu trabalho exige que eu utilize diversas habilidades complexas ou de alto nível.

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2) Meu trabalho requer a realização de muitas atividades em cooperação com outras pessoas.

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3) Meu trabalho é organizado de forma a não me possibilitar a realização de atividades completas, do início ao fim.

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4) O trabalho que executo oportuniza-me avaliar meu desempenho.

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5) O trabalho é bastante extenso e repetitivo.

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6) Meu trabalho pode ser efetuado adequadamente por uma única pessoa, não havendo necessidade de interagir com outras pessoas.

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7) Meus supervisores e colegas de trabalho quase nunca fornecem feedback sobre o quão bem estou desempenhando o meu trabalho.

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8) A qualidade com que realizo o meu trabalho pode afetar muitas pessoas.

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9) Em meu trabalho não tenho nenhuma oportunidade de tomar iniciativas ou decisões.

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10) Os supervisores frequentemente me informam a sua opinião sobre o meu desempenho no trabalho.

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11) Em meu trabalho tenho a oportunidade de terminar as atividades que iniciei.

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12) Meu trabalho fornece poucas informações sobre o meu desempenho.

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13) Em meu trabalho possuo independência e liberdade para realizá-lo da forma que eu preferir.

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14) Meu trabalho, em si, não é muito importante ou significativo para a empresa de forma global.

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SEÇÃO 3

Nesta seção você deve indicar como você se sente com relação ao seu trabalho.

Cada uma das afirmações a seguir representa uma situação que pode ou não estar presente no seu trabalho. Deve ser indicado o quanto você concorda com cada afirmação.

1) É difícil para mim tomar o máximo cuidado para que o trabalho seja realizado da forma correta.

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2) Minha autoavaliação se torna mais positiva quando meu desempenho no trabalho é bom.

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3) De um modo geral estou muito satisfeito com o meu trabalho.

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4) A maioria das tarefas que tenho que desempenhar no meu trabalho me parecem ser inúteis ou insignificantes.

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5) Geralmente eu sei quando o meu trabalho está sendo ou não satisfatório.

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6) Eu me sinto muito satisfeito quando realizo bem o meu trabalho.

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7) O trabalho que eu realizo é muito significante para mim.

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8) Eu sinto um alto nível de responsabilidade nas tarefas que desempenho no meu trabalho.

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9) Frequentemente eu penso em pedir demissão deste emprego.

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10) Eu me sinto mal e triste quando descubro que realizei de forma ruim o meu trabalho.

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11) Frequentemente eu tenho problemas tentando descobrir se estou desempenhando bem ou mal o meu trabalho.

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12) Eu sinto que deveria receber pessoalmente os créditos ou a culpa pelos resultados do meu trabalho.

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13) De um modo geral eu estou satisfeito com o tipo de trabalho que efetuo no meu emprego.

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14) Meus sentimentos pessoais geralmente não são afetados pela forma com a qual eu desempenho o meu trabalho.

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15) A responsabilidade de realizar o trabalho corretamente é totalmente minha.

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SEÇÃO 4

Nesta seção você deve indicar o quão satisfeito você está com cada aspecto do seu trabalho listado abaixo.

1) O nível proteção e segurança no trabalho.

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2) O pagamento e os benefícios (alimentação, transporte, assistência médica e odontológica) que eu recebo.

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3) O crescimento pessoal e o desenvolvimento de habilidades que eu obtenho na realização do meu trabalho.

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4) As pessoas com quem eu converso e trabalho no meu emprego.

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5) O nível de respeito e justiça no tratamento que recebo do meu chefe.

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6) O sentimento de recompensa ao realizar o meu trabalho.

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7) A oportunidade de conhecer outras pessoas durante o meu trabalho.

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8) A ajuda e conselhos que recebo do meu supervisor.

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9) A justiça no pagamento, tendo em vista a minha contribuição na empresa.

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10) A possibilidade de pensar e agir independentemente no meu trabalho.

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11) A segurança de permanecer trabalhando na empresa no futuro.

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12) A oportunidade de ajudar outras pessoas durante o trabalho.

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13) O nível de desafio existente no meu trabalho.

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14) A qualidade da supervisão que eu recebo no meu trabalho.

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SEÇÃO 5

Esta seção aborda afirmações sobre pessoas que desempenham a mesma função que você na empresa. Caso ninguém desempenhe o mesmo trabalho que você, responda as questões com base nas pessoas que realizam um trabalho parecido com o seu.

Você deve descrever o quanto você concorda com cada afirmação, que descreve como essas pessoas se sentem com relação ao trabalho que elas realizam.

Responda as questões desta seção sem levar em consideração como você se sente com relação ao seu trabalho. As pessoas que realizam a mesma função que você podem ter sentimentos diferentes com relação ao trabalho.

1) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho sente uma grande satisfação pessoal quando desempenham bem o seu trabalho.

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2) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho estão muito satisfeitas com o seu emprego.

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3) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho acham que o trabalho que realizam é inútil ou insignificante.

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4) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho sente uma grande responsabilidade pessoal no trabalho que desempenham.

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5) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho tem conhecimento de como está o seu desempenho no trabalho.

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6) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho julga o seu trabalho muito significante.

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7) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho sabe que a responsabilidade de realizar o seu trabalho adequadamente deve partir delas próprias.

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8) Possuo colegas de trabalho que frequentemente pensam em se demitir.

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9) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho se sente mal ou triste quando descobrem que efetuaram o seu trabalho de forma ruim.

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10) A maioria das pessoas da empresa em que eu trabalho tem problemas ao tentar descobrir se estão realizando o seu trabalho de forma boa ou ruim.

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SEÇÃO 6

Esta seção aborda características que podem estar presentes em todos os tipos de trabalho. O objetivo desta seção é saber o quanto você gostaria que cada uma dessas características estivesse presente no seu trabalho.

ATENÇÃO: A escala utilizada nesta seção é diferente da escala utilizada nas seções anteriores.

1) Autorrespeito e tratamento justo do meu supervisor.

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2) Trabalho estimulante e desafiador.

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3) Chances de pensar e de agir independentemente no meu trabalho.

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4) Estabilidade no emprego.

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5) Colegas de trabalho companheiros.

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6) Oportunidades para aprender novas coisas através do trabalho.

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7) Salário alto e bons benefícios (alimentação, transporte, assistência médica e assistência odontológica).

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8) Oportunidades para usar a criatividade no meu trabalho.

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9) Rápida ascensão de cargo (promoções).

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10) Oportunidades de desenvolvimento de habilidades e de crescimento pessoal no meu trabalho.

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11) Sentimento de recompensa ao cumprir o meu trabalho.

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SEÇÃO 7

Esta seção objetiva diagnosticar qual é o tipo de trabalho que é mais importante para você.

Para cada questão, dois trabalhos diferentes são descritos. Você precisa indicar qual dos trabalhos você prefere, caso tivesse que optar entre eles.

Ao responder a cada questão, imagine que todas as outras características dos dois trabalhos são iguais. Concentre-se apenas nas características mencionadas em cada questão.

1) Trabalho A: Um emprego onde o pagamento é muito bom.

Trabalho B: Um emprego onde existem grandes oportunidades de ser criativo e inovador.

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2) Trabalho A: Um emprego onde você é frequentemente requisitado para tomar decisões importantes.

Trabalho B: Um emprego com várias pessoas agradáveis trabalhando ao seu lado.

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3) Trabalho A: Um emprego onde as maiores responsabilidades são designadas para aqueles que possuem o melhor desempenho no trabalho.

Trabalho B: Um emprego onde as responsabilidades são designadas aos empregados que possuem mais tempo de serviço na empresa.

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4) Trabalho A: Um emprego em uma empresa que está com problemas financeiros e que talvez venha a falir em um ano.

Trabalho B: Um emprego onde você não tem permissão para escolher o agendamento de suas tarefas e os procedimentos que serão utilizados no desenvolvimento do seu trabalho.

5) Trabalho A: Um emprego bastante rotineiro.

Trabalho B: Um emprego onde os seus colegas de trabalho não são amigáveis.

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6) Trabalho A: Um emprego em que o seu supervisor critica, com frequência, você e o seu trabalho, na presença de outras pessoas.

Trabalho B: Um emprego que não requer o uso de habilidades complexas.

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7) Trabalho A: Um emprego em que o seu supervisor o respeita e o trata de forma justa.

Trabalho B: Um emprego que proporciona a você constantes oportunidades de aprender coisas novas e interessantes.

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8) Trabalho A: Um emprego onde existem chances reais de você ser despedido.

Trabalho B: Um emprego onde existem poucas oportunidades para você desempenhar um trabalho desafiador.

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9) Trabalho A: Um emprego onde existem chances reais para você desenvolver novas habilidades e ser promovido na empresa.

Trabalho B: Um emprego que te proporciona um longo período de férias e uma grande quantidade de benefícios extras.

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10) Trabalho A: Um emprego com pouca liberdade e independência para você realizar o seu trabalho da forma como você preferir.

Trabalho B: Um emprego com condições de trabalho ruins.

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11) Trabalho A: Um emprego onde o trabalho em equipe é muito satisfatório.

Trabalho B: Um emprego que permite a você utilizar, em grande escala, os seus talentos e habilidades.

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12) Trabalho A: Um emprego que oferece a você pouco ou nenhum desafio.

Trabalho B: Um emprego onde você trabalha isolado dos seus colegas de trabalho.

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Anexo 2. Cálculo dos escores do Diagnóstico do Trabalho.

Os escores dos aspectos do Diagnóstico do Trabalho são obtidos por meio da média aritmética simples entre as respostas das questões pertencentes a cada aspecto. Na comparação dos resultados entre os aspectos, deve-se atentar para a escala de respostas utilizadas na seção, tendo em vista que a seção 7 apresenta uma escala de respostas diferenciada das demais.

Para o cálculo dos escores dos aspectos do Diagnóstico do Trabalho deve ser levada em consideração a conversão das questões cuja escala de respostas é invertida. Nesse caso, a conversão deve ser procedida através da subtração da resposta de n+1, em que n representa o número de itens da escala de respostas.

Para as seções 1, 2, 3, 4 e 5, que apresentam escala de respostas de sete alternativas, a conversão das questões invertidas é realizada a partir da subtração da resposta de oito unidades (8-X). A seção 6 não apresenta questões cuja escala de respostas seja invertida. Todavia, apresenta uma escala de resposta de sete itens, diferenciada das demais. Para a conversão para uma escala de 1 a 7 deve-se subtrair três unidades do número assinalado na resposta. Na seção 7, que apresenta uma escala de respostas de cinco alternativas, deve-se subtrair a resposta de seis unidades (6-X).

O escore do indicador necessidade de crescimento individual é calculado a partir da média aritmética simples entre os escores de ambas as modalidades que compõem a categoria (características desejadas e preferência de emprego). Para tanto é preciso converter as respostas das questões da seção 7 para uma escala variante entre 1 e 7, por meio da multiplicação da resposta por 1,5, seguida de uma subtração de 0,5 do produto da multiplicação.

Hackman e Oldham (1974) também propõem o cálculo de um escore denominado potencial motivador do trabalho, que "[...] indica o grau no qual o trabalho é considerado significativo, fomenta a responsabilidade e promove o conhecimento dos resultados" (DAVIS; NEWSTROM, 2004, p. 154). O potencial motivador do trabalho é calculado com base nos escores de cinco dimensões essenciais do trabalho: variedade da tarefa, identidade da tarefa, significado da tarefa, autonomia, feedback intrínseco. A fórmula para o cálculo do potencial motivador do trabalho é:

(Variedade da tarefa + identidade da tarefa + significado da tarefa) x autonomia x feedback intrínseco.

O escore do potencial motivador do trabalho varia entre 1 e 343, sendo que, de acordo com Hackman e Oldham (1974), o valor 125 é utilizado como ponto de referência, sendo que os valores iguais ou superiores a 125 são considerados satisfatórios, enquanto os inferiores a 125, insatisfatórios.

Referências bibliográficas

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jul 2014
  • Data do Fascículo
    Jun 2014

Histórico

  • Aceito
    29 Jan 2014
  • Recebido
    11 Jul 2012
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