O artigo analisa a narrativa de uma entrevista feita com Anita Xavier da Costa, filha de Francisco Xavier da Costa (1871-1934), pioneiro na difusão de idéias socialistas no Rio Grande do Sul. Três aspectos são enfatizados: a maneira como a depoente busca construir uma coerência retrospectiva para a trajetória de seu pai, o condicionamento de gênero de suas memórias e o processo que fez com que ela assumisse a função de “guardiã da memória” de Francisco.
gênero; memória; narrativa; socialismo