Resumo
Este artigo propõe uma reflexão a respeito do corpo como territorialidade de políticas, práticas e representações específicas da regulamentação de seu uso reprodutivo. A ordem corporal presente na esterilização masculina permite entendê-la como uma prática que envolve o corpo masculino, mas não o reduz ao seu conteúdo biológico. Neste sentido, esta decisão reprodutiva se constrói em conexão com uma ordem sexual e de gênero que permite colocar em evidência a valorização, o uso e as atribuições diferenciadas que se dão nos corpos masculinos e femininos.