Este artigo analisa os debates sobre histórias de vida que antecederam e sucederam as discussões sobre a virada linguística nas ciências sociais, principalmente na tradição antropológica. O artigo argumenta que o feminismo pós-estruturalista, ao reapropriar-se teórica, metodológica e politicamente das histórias de vida, representou importante intervenção nos “textos” sociais e culturais disponíveis às mulheres na construção de seus relatos de vida e de suas subjetividades.
história de vida; narrativa de mulheres; subjetividade; teorias feministas