O artigo aborda o grupo religioso como território em movimento através de antigas jurisdições; aponta para a ênfase crescente na utilização de aspectos da doutrina como emblemas ou marcas de pertencimento ao grupo com a concomitante redução da deliberação interna; e sugere que as fronteiras entre grupos religiosos são exacerbadas sem que isso corresponda a um interesse real na diferença doutrinária e sim como estratégia de consolidação de redes internamente coesas que passam a agir como identidades políticas e grupos de interesse.
política das identidades; religião na América Latina; territorialidade; território