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Cultivo de alface sob diferentes doses de organomineral como fonte de fósforo e micronutrientes

RESUMO

A utilização dos fertilizantes organominerais no cultivo das hortaliças vem sendo considerada como uma das tecnologias promissoras para fornecer nutrientes de forma lenta e gradual, diminuindo os problemas com adsorção de fósforo e lixiviação de nitrogênio e potássio, com fornecimento de alguns micronutrientes. Neste estudo objetivou-se avaliar o uso de diferentes doses de fertilizante organomineral (FO) como fonte fósforo (P) e micronutrientes no cultivo da alface crespa. No delineamento de blocos ao acaso, foram avaliadas cinco doses de FO: T1 = 0,0% (sem adubação com P2O5); T2 = 50% (75 mg/dm3 de P2O5); T3 = 100% (150 mg/dm3 de P2O5); T4 = 150% (225 mg/dm3 de P2O5); T5 = 200% (300 mg/dm3 de P2O5) da dose recomendada para a cultura, mais um tratamento adicional: T6 = adubação 100% fertilizante mineral (FM) (150 mg/dm3 de P2O5), todos com 4 repetições. Avaliou-se a matéria fresca (MF) e seca (MS) da parte aérea das plantas de alface, o teor de nutrientes no solo e o estado nutricional na planta no momento da colheita. Observou-se que as doses de 225 e 300 mg/dm3 de P2O5 via FO proporcionaram a mesma disponibilidade de P no solo que a dose de 150 mg/dm3 de P2O5 de FM; as doses de 225 e 300 mg/dm3 de P2O5 de FO proporcionaram teores superiores de boro e zinco no solo, em relação aos outros tratamentos utilizados; A adubação com FM se mostrou mais eficiente que a de FO na produção da alface crespa em ambiente protegido.

Palavras chave:
Lactuca sativa; fertilizante mineral; fertilidade do solo; produtividade da cultura

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