RESUMO
Há estudos que comparam a qualidade do tomate em manejo orgânico e convencional, mas ainda são inconclusivos e muitos deles não abordam o manejo integrado. Objetivou-se avaliar as características físicas, bioquímicas e sensoriais dos tomates italianos produzidos em manejos orgânico e convencional e no manejo integrado Hightech. Foram avaliadas características físicas (firmeza, comprimento, largura, espessura do mesocarpo, massa fresca e volume), bioquímicas (acidez titulável, teores de açúcares, de sólidos solúveis, de vitamina C, de licopeno, de betacaroteno e capacidade antioxidante) e a análise sensorial dos frutos, baseada na aparência, aroma, sabor e textura, avaliados por 105 consumidores. Os frutos orgânicos apresentaram maior largura, massa fresca e espessura do pericarpo, glicose e vitamina C. Os frutos do manejo integrado destacaram-se por níveis mais elevados de betacaroteno, enquanto os frutos do manejo convencional apresentaram maior acidez e maior teor de licopeno, bem como menor firmeza. Não houve diferença na aceitação do tomate nos diferentes manejos, embora a maioria dos consumidores preferiram os tomates orgânicos, que eram os maiores e os mais doces. Não houve diferença na aceitação dos tomates produzidos em diferentes manejos, apesar da discriminação em características físicas e bioquímicas. O manejo afetou as características físicas e bioquímicas dos tomates italianos.
Palavras-chave:
Solanum lycopersicum; manejo de produção; horticultura; pós-colheita; teste com consumidores