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Produtividade da pimenta-do-reino em função de doses de esterco bovino

Yield of black pepper submitted to different levels of cattle manure

Embora o estado da Paraíba tenha mostrado certa aptidão para o cultivo da pimenta-do-reino, sendo possível recomendá-la como alternativa de diversificação agrícola, não existe qualquer recomendação de adubação para a espécie. Este trabalho foi realizado na UFPB, em Areia, PB, e teve como objetivo avaliar genótipos de pimenta-do-reino adubados com doses crescentes de esterco bovino, em delineamento experimental de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos no esquema fatorial 5 x 3, sendo o primeiro fator representado pelas doses de esterco (0; 4; 8; 12 e 16 kg planta-1) e o segundo pelos genótipos (Bragantina, Iaçará e Cingapura), com quatro repetições. A pimenta-do-reino respondeu positivamente ao emprego de esterco bovino, nas condições edafoclimáticas de Areia. As máximas produções de pimenta verde por planta, dos genótipos Bragantina (1012 g), Iaçará (1269 g) e Cingapura (627 g), foram obtidas com as doses estimadas de 7,3; 8,6 e 7,0 kg planta-1 de esterco bovino, respectivamente. Para produção da pimenta seca, as doses estimadas em 6,5; 8,9 e 7,8 kg planta-1 de esterco bovino foram responsáveis pelas máximas produções correspondendo a 358, 793 e 204 g planta-1 para os genótipos Bragantina, Iaçará e Cingapura, respectivamente.

Piper nigrum; genótipos; adubação orgânica


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