Determinou-se a concentração de nitrogênio na massa seca da quinta folha definitiva no decorrer do crescimento de uma cultura de tomateiro. Plantas do híbrido Monte Carlo foram cultivadas em sacolas plásticas contendo 4,5 L de um substrato comercial, na densidade de 3,3 plantas m-2. Foi empregada como referência uma solução nutritiva contendo, em mmol L-1: KNO3, 4,0; K2SO4, 0,9; Ca(NO3)2, 3,75; KH2PO4, 1,5; MgSO4, 1,0; quelato de ferro 19. 10³. Os demais micronutrientes foram fornecidos através de uma solução completa. O tratamento T3 foi igual à dose de referência e os demais tratamentos foram fixados em doses múltiplas de T3, multiplicando-se as quantidades de todos os nutrientes por 0,25; 0,50; 1,25 e 1,50, para os tratamentos T1, T2, T4 e T5, respectivamente. Em cada tratamento, o volume de 1 L de solução foi aplicado para cada planta em intervalos semanais, por fertirrigação. Medidas periódicas foram feitas no período entre a antese e a maturação dos frutos da primeira inflorescência, para determinar a acumulação de massa de matéria seca e de N na parte aérea e na quinta folha, contada do ápice para a base da planta. Cinco curvas de diluição foram ajustadas com dados de concentração de N na quinta folha e de acumulação da massa seca no decorrer do crescimento das plantas. Uma relação foi ajustada entre a concentração de N na parte aérea da planta (Nt) e na quinta folha (Nf): Nt = 1.287 Nf (R² = 0.80). Essa relação poderá ser empregada para avaliar o estado nutricional das plantas, empregando-se o índice de nutrição de nitrogênio (NNI), a partir de dados de análise dos tecidos da quinta folha.
Lycopersicon esculentum; nutrientes; nutrição mineral; adubação
