RESUMO
Nativa do Brasil, a garirobeira produz palmito amargo, consumido como hortaliça em saladas, bem como em outras receitas da culinária brasileira. Este trabalho foi realizado em condição de campo para avaliar as variações diurnas das trocas gasosas de garirobeiras, considerando sua inter-relação com alguns elementos climáticos. Foram realizadas avaliações em garirobeiras cultivadas no espaçamento 2x1 m, conduzidas sob irrigação, durante dois anos consecutivos. Foram avaliadas a assimilação líquida de CO2 (PN), condutância estomática (gs ), transpiração (E), temperatura foliar (Tf) dentro da câmara e densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFF). A eficiência do uso da água (EUA) foi estimada pela razão: EUA = PN/E. A assimilação líquida de CO2 (PN), mostrou um platô em maio, observado entre 9 e 14 h, atingindo média de 5,4 μmol m-2s-1, em seguida declinando no fim da tarde. Em agosto, PN aumentou a partir do início da manhã até as 11h, quando atingiu o máximo de 9,0 µmol m-2s-1. A partir de então, decresceu, atingindo 6,0 µmol m-2s-1 às 14 h. Mesmo sob temperaturas mais baixas de outono e inverno as garirobeiras cultivadas apresentaram trocas gasosas compatíveis com os elementos do clima.
Palavras-chave: Syagrus oleracea; fotossíntese; palmito amargo