A mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) é uma das mais nocivas pragas da agricultura. Além de danos diretos, transmite vírus e também induz desordens fisiológicas, como o prateamento-das-folhas-da-aboboreira. No presente trabalho, avaliou-se o prateamento em folhas de cultivares de aboboreiras, submetidas à infestação artificial de B. tabaci biótipo B. Um experimento foi conduzido em condições de campo, em Campinas-SP, no ano agrícola 2003-2004, com 16 cultivares de aboboreira (Cucurbita spp.), sendo sete de hábito de crescimento rasteiro e nove de moita. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com 16 tratamentos (cultivares) e cinco repetições, sendo cada parcela formada por duas plantas. Procedeu-se à infestação da área experimental por meio de transplante de plantas de soja infestadas pela mosca-branca entre as aboboreiras, quando estas emitiram o terceiro par de folhas. A evolução do prateamento nas folhas foi avaliada a cada dois ou três dias, mediante uso de escala de notas variando de 1 (sem sintomas) a 5 (folha completamente prateada). 'Baianinha', 'Golden Delight', 'Caravela' e 'Arlika' apresentaram grau máximo de prateamento das folhas (média 5,0) enquanto 'Novita' (2,5), 'Atlas' (2,0) e 'Atlanta AG-303' (1,5) exibiram sintomas amenos, caracterizando-se como menos sensíveis a essa desordem fisiológica.
Cucurbita spp.; Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B; Aleyrodidae; mosca-branca; desordem fisiológica; prateamento-das-folhas-da-aboboreira
