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Adaptabilidade e estabilidade de genótipos de batata-doce no Oeste de São Paulo

RESUMO

A batata-doce (Ipomoea batatas L.) possui grande variabilidade genética que contribui para maior produção e qualidades das raízes. Os agricultores de batata-doce do Oeste Paulista, Brasil, plantam durante as quatro estações e utilizam há duas décadas os mesmos genótipos. Desse modo, são necessárias pesquisas que visem avaliar novos genótipos e indicar os mais promissores. Portanto, objetiva-se identificar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de batata-doce em seis épocas de plantio: Setembro de 2019, Janeiro de 2020, Abril de 2020, Setembro de 2020, Outubro de 2020 e Dezembro de 2020 no Oeste Paulista, por meio da metodologia da regressão linear proposta por Eberhart & Russell (1966) e pelo método Centróide. Avaliou-se 17 genótipos, dois genótipos experimentais do Banco de Germoplasma da Universidade do Oeste Paulista e dois genótipos que são cultivados há mais de duas décadas pelos agricultores (Canadense e Ligeirinha Paulista). A partir dos resultados obtidos, os genótipos Canadense, IAPAR 69 e SCS 272 Marina, podem ser considerados como de ampla adaptação na região Oeste Paulista (ambientes favoráveis e desfavoráveis). Por sua vez, os genótipos UBD 01 e UBD 02 são indicados exclusivamente para ambientes desfavoráveis, enquanto que Ligeirinha Paulista, INIA Arapey, SCS 369 Águas Negras, BRS Rubissol, Brazlândia Branca, Brazlândia Roxa e BRS Amélia são indicados para ambientes favoráveis.

Palavras-chave:
Ipomoea batatas L.; genótipos superiores; interação genótipo x ambiente; desempenho genotípico

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