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Curva de embebição e efeito da temperatura na germinação de sementes de margarida

A curva de embebição e o efeito da temperatura sobre a germinação de sementes de margarida (Chrysanthemum leucanthemum) foram caracterizados. Para determinar a curva de embebição, quatro amostras de 0,5 g de sementes foram embebidas em papel germitest umedecido com água destilada e mantidas em germinador a 25ºC. As sementes foram pesadas em períodos de 0, 3, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84 e 96 horas, com auxílio de balança de precisão digital de 0,0001 g. Foi ajustada uma curva trifásica padrão de germinação, permitindo a determinação do início e a duração da fase II do processo de germinação. O teste de germinação foi realizado com quatro repetições de 50 sementes dispostas em caixas "gerbox" mantidas em germinadores nas temperaturas de 20, 25, 30 ou 20-30ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para análise da germinação acumulada das sementes foi feita regressão em função dos dias de avaliação. A embebição de sementes de margarida apresentou padrão trifásico de germinação e as fases I e II duraram 12 e 48 horas, respectivamente. A melhor temperatura para a germinação das sementes de margarida foi 25ºC. A temperatura de 30ºC promoveu termoinibição de germinação e aumentou a porcentagem de sementes mortas e dormentes e plântulas anormais.

Chrysanthemum leucanthemum; termoinibição; floricultura; ornamental


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