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Estratégias de manejo da adubação na produção de batata ‘Agata’

RESUMO

Oscilações dos preços da batata e custos de produção invariavelmente crescentes demandam estratégias de adubação sustentáveis. Com esse objetivo, foram conduzidos dois experimentos no sudoeste do estado de São Paulo para avaliar estratégias de manejo da adubação na batata ‘Agata’. Os tratamentos consistiram da adubação padrão do produtor (1700 kg ha-1 de NPK 4-30-10 no plantio + 100 kg ha-1 de ureia e 150 kg ha-1 de KCl na amontoa) e das combinações de duas doses de P no plantio (dose padrão e metade da dose), na forma de monoamônio fosfato (MAP), com duas formas de aplicação de KCl (dose total em pós-plantio ou metade da dose em pós-plantio e metade na amontoa). A aplicação de metade da dose de P (255 kg ha-1 de P2O5) como monoamônio fosfato (MAP) no plantio e a transferência do K do plantio para aplicações em pós-plantio ou em pós-plantio e amontoa, apesar de ter proporcionado menor teor de P nas folhas, manteve a produtividade total de tubérculos com maior rendimento operacional na adubação de plantio. Aumentou também a produtividade de tubérculos da classe especial em condições de menor disponibilidade hídrica nos estádios vegetativos da cultura e solo com disponibilidade média de P e K. Tal estratégia de adubação é válida para reduções de custos e de eventuais passivos ambientais.

Palavras-chave:
Solanum tuberosum; monoamônio fosfato; nutrição mineral; produtividade de tubérculos; matéria seca de tubérculos

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