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Um método de inoculação de begomovírus confiável para a seleção de linhagens de Lycopersicon esculentim

Devido às falhas encontradas no método de inoculação de begomovírus em plantas de tomateiro, um método eficiente e confiável de inoculação de begomovírus foi desenvolvido utilizando como vetor a mosca-branca (Bemisia tabaci). A aquisição viral foi realizada em uma armadilha ('Tube-cage') feita a partir de um tubo de polipropileno contendo moscas-brancas de um ou dois dias de idade e o ápice de uma planta de tomate infectada com um begomovírus. Após 48 horas de período de aquisição, procedeu-se à inoculação utilizando-se uma armadilha em forma de anel ('Ring-cage') contendo as moscas-brancas virulíferas. A armadilha foi colocada na parte abaxial das folhas de plântulas de tomateiro. Após o período de inoculação de 48 horas, as moscas-brancas foram eliminadas e as plantas inoculadas foram incubadas por 28 dias em casa-de-vegetação. Utilizando-se este método três moscas-brancas virulíferas por planta foram suficientes para causar infecção em tomateiro susceptível cv. Viradoro. Este procedimento foi aplicado para avaliar a resistência de tomateiro linhagem 486-1 (resistente) em comparação com 'Viradoro'. Hibridização por dot-blot confirmou a susceptibilidade de 'Viradoro' e a resistência da linhagem 486-1, mostrando a utilidade deste método na seleção de plantas resistentes. Este método também permitiu a avaliação da presença do vírus nas folhas inoculadas e em folhas superiores não inoculadas, indicando que o mecanismo de resistência da linhagem 486-1 poderá estar atuando nas folhas inferiores inoculadas, não havendo translocação viral para as folhas superiores.

Lycopersicon esculentum; inoculação; resistência; screening; geminivírus


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