Com o objetivo de avaliar a resposta da batata-doce cultivar Rainha Branca a doses de K2O, foi realizado trabalho em Neossolo Regolítico Psamítico típico, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia (PB), no período de julho a novembro de 2004. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com seis tratamentos (0; 50; 100; 150; 200 e 250 kg ha-1 de K2O), em quatro repetições. A parcela constou de 48 plantas, espaçadas de 0,80 m entre linhas x 0,30 m entre si. As doses de 194 e 174 kg ha-1 de K2O, proporcionaram as máximas produções total e comercial de raízes (14,8 e 8,4 t ha-1), respectivamente. Entretanto, a dose mais econômica para a produção de raízes comerciais foi alcançada com 163 kg ha-1 de K2O, que produziu 6,0 t ha-1 de raízes comerciais. As doses de K2O, com as quais obtiveram-se a máxima produção e retorno econômico de raízes comerciais, se correlacionam, respectivamente, com 125 e 121 mg dm-3 de K disponível no solo, obtido pelo extrator Mehlich 1. A probabilidade para ocorrência de resposta da batata-doce à adubação potássica em solos semelhantes ao do presente estudo será minimizada quando o teor de K disponível for superior a 121 mg dm-3. Para o solo em estudo, a dose de 163 kg ha-1 de K2O deve ser recomendada para a fertilização da batata-doce.
Ipomoea batatas; nutrição mineral; produção de raízes