O objetivo deste trabalho foi determinar a qualidade de processamento dos clones de batata (Solanum tuberosum) Asterix, SMINIA793101-3, e Missaukee cultivados durante outono e primavera e armazenados a 4, 8, 12, ou 25ºC. Clones produzidos na primavera tiveram menor período de dormência que clones produzidos no outono. Tubérculos produzidos na primavera e outono e armazenados a 4ºC, assim como tubérculos produzidos no outono e armazenados a 8ºC não apresentaram brotação por seis meses. Entre os clones cultivados no outono, o maior período de dormência durante o armazenamento a 12ºC foi observado no clone SMINIA793101-3, e a 25ºC foi no clone Asterix. Em tubérculos produzidos na primavera, o maior período de dormência durante o armazenamento a 8ºC foi observado nos clones SMINIA793101-3 e Missaukee, a 12ºC foi no clone SMINIA793101-3, e a 25ºC foi nos clones Asterix e Missaukee. Tubérculos produzidos na primavera continham maiores teores de massa seca e amido, maiores taxas respiratórias, e menores concentrações de açucares redutores e polifenóis totais. A única excessão foi o clone Missaukee que apresentou teores de matéria seca similares em ambas as épocas de cultivo. De modo geral, as temperaturas de armazenamento, 4ºC e 8ºC, foram mais efetivas na redução da respiração e na prevenção da redução dos teores de matéria seca de tubérculos. Escurecimento de chip, concentração de açúcares redutores e polifenóis totais aumentaram durante o armazenamento dos tubérculos. Os maiores valores de escurecimento de chip, açúcares redutores e polifenóis totais foram obtidos com o armazenamento a 4ºC e 8ºC. Os resultados sugerem que a melhor temperatura de armazenamento depende do genótipo, idade fisiológica do tubérculo, e condições de cultivo.
Solanum tuberosum; matéria seca; respiração; cor de chip; açucares redutores; polifenóis