A proposta deste estudo está inserida na problemática da constituição das instituições de administração da loucura e do louco na fase Primeira República. Pretende-se analisar as formas com que o poder público desenvolveu políticas de atenção ao louco, observando particularmente o caso de uma unidade da Federação - o estado do Espírito Santo -, notando se as características da experiência capixaba podem validar as hipóteses sobre o tema defendidas na esfera nacional. O estudo tem como objetivo mostrar a complexidade da articulação entre loucura, sociedade, medicina e Estado. A preocupação recai, especialmente, sobre a discussão do processo que transformou a medicina em saber e prática hegemônica de justificação e validação da tutela do louco pelo poder público.
história da psiquiatria; asilo de alienados; hospital psiquiátrico; administração da loucura