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Rastros epidêmicos nas fímbrias da dor: a memória da gripe espanhola na perspectiva da história local, Botucatu (SP), 1918* * Este artigo é desdobramento das discussões presentes na dissertação de mestrado Entre alcunhas, altares e alcovas: a gripe espanhola na boca do Sertão Paulista. Botucatu, 1918 articuladas com atual pesquisa de doutorado, Dos fios nas fibras, dos rastros nas fímbrias: a Gripe Espanhola no sertão paulista. Botucatu-SP, 1918-1938.

Traces of epidemics in the fringes of pain: memory of Spanish flu from a local history perspective, Botucatu (São Paulo state), 1918

Resumo

O artigo perscruta sob a perspectiva da história local de que forma a memória do sofrimento que cercou a epidemia de gripe espanhola de 1918 em Botucatu (interior paulista) foi reconvocada, tensionada e transmutada ao longo do processo histórico, produzindo representações em estratégias e práticas, e apreensões como constituintes de uma realidade social que produz sentidos. Para essa operação historiográfica, coligiram-se vestígios históricos em diversos arquivos botucatuenses, entre setembro e outubro de 2021, buscando desvelar processos históricos aglutinados e depositados entre as fibras e fímbrias sociais e que, sob afecção da temporalidade, se movimentam, se reelaboram e trazem à tona a inefável marca da gripe espanhola.

Epidemias; Influenza pandêmica 1918-1919; Saúde pública/história; Perfis sanitários/história; Brasil

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