Analisa as mudanças ocorridas no hospital ao longo dos anos destacando a dinâmica das relações de gênero vivenciadas por profissionais da saúde. Para tanto, utiliza as noções de configuração e interdependências a partir da teoria do processo civilizador de Norbert Elias e as discussões sobre as relações de gênero no trabalho, além de reportar-se, com base em Michel Foucault, às práticas disciplinares que atravessam a história do hospital. Aproximar as discussões sobre questões de gênero e relações de interdependências possibilitou um exercício de reflexão sobre conflitos de interesses, disputas de poder e equilíbrio de tensões, com a finalidade de problematizar desigualdades de gênero em prol de um trabalho interdisciplinar, com vistas à promoção e integralidade da atenção à saúde.
relações de gênero; hospital; interdependências